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Emergências psiquiátricas: você sabe quais são as principais razões que levam uma pessoa ao suicídio?

Exames de imagem podem ajudar a flagrar doenças psiquiátricas. Foto: Callista Images/Getty Images | Ilustrações: Rômolo/SAÚDE é Vital.

Desemprego, decepções amorosas, economia, vida adulta, abandono. Muitas são as fontes onde se originam motivações que desencadeiam transtornos mentais. Sua aparição pode ser gradual ou até mesmo fugaz, mas com toda certeza sua permanência não.

Tem sido notório ao decorrer dos últimos anos o aumento exponencial de diagnósticos de transtornos mentais no Brasil e no mundo. Suas origens são as mais variadas possíveis. Como um organismo vivo, esses transtornos agem internamente paralisando suas vítimas e transformando suas vidas muitas vezes, em um fardo maior do que elas poderiam sustentar isoladamente.

Por esse motivo, a intervenção de profissionais da saúde são indiscutíveis na recuperação e tratamento daqueles que possuem essa condição psiquiátrica. Você sabe quais são as principais razões que levam uma pessoa ao suicídio?

Antes de iniciarmos essa pequena lista, gostaríamos de ressaltar que esse post não tem por finalidade esgotar todos os porquês que englobam essa temática. Reconhecemos a multiplicidade de fatores envolvidos e não se pretendemos aqui, expressar todas as suas causas com completeza.

1. Depressão

O suicídio está muito associado principalmente a situações de desesperança, desamparo o que é comumente experienciado por indivíduos que estão vivendo com depressão. Quase 90% das pessoas que se suicidaram enfrentavam um quadro depressivo. Se, somado a esses fatores estiverem presentes o abuso de substâncias lícitas ou ilícitas (principalmente o álcool) o risco se torna ainda maior.

A depressão tem como sintomas mais latentes a sensação persistente de tristeza ou perda de interesse. Por isso se faz tão essencial o auxílio de familiares e amigos no processo rumo ao encaminhamento profissional. Infelizmente os portadores dessa condição psiquiatrica estão mais propícios a cometerem suícido, principalmente quando os sintomas e os sinais são negligenciados e a doença acaba por passar despercebida.

Nunca é demais reiterar a importância de um diagnóstico médico e de um tratamento pertinente para essas situações. A depressão assim como outros transtornos psiquiátricos podem ser fatais.

2. Uso abusivo de álcool e drogas

Sabemos que o consumo de álcool e drogas são significativos entre a faixa etária jovem, mas não se limita somente a ela. Além de desencadear outros problemas sejam eles de carácter social como a violência, transtornos mentais (esquizofrenia, depressão, ansiedade, entre outros), seu consumo excessivo também ocasiona danos fisiológicos como a desnutrição, cirrose e até mesmo comprometimento cerebral.

Mas com certeza a mais severa de todas as consequências que essas dependências podem ocasionar são os suicídios. Irreversível e penoso, é aqui onde não há mecanismos para trabalhar, onde não há mais vida não há mais consciência e por obviedade não há mais recursos que estejam ao nosso alcance. A consciencialização seja nas escolas, em grupos especializados, por órgãos governamentais ou nas conversas corriqueiras do quotidiano são um caminho para evitarmos que esses casos se sucedam.

A recuperação e o tratamento desses vícios junto a propagação dos malefícios de seu uso juntos, podem contribuir para a diminuição de suicídios.

3. Bullying

Comum nas escolas, o ‘bullying’ tem ocultamente motivado milhões de crianças e adolescentes a tirarem a própria vida. Com a democratização da informação e a era das redes sociais em alta, o acesso a conteúdos que estimulam comportamentos suicidas tem se revelado constante.

Tema que ainda é encarado como tabu por muitos, o suicídio sempre existiu na história. Desde a bíblia ouvimos relatos de suicidas. Visto por muitos como sinônimo de fraqueza, fragilidade e afins. Essas alcunhas acabam dificultando uma conversação séria do tema e aumenta os estigmas sociais. Longe disso, a depressão é uma patologia que afeta pessoas reais, com vidas reais e sentimentos reais. Não faz acepção de classes ou de etnia, de sexo ou de idade, e por isso deve ser tema de discussão seja em casa ou nas escolas.

Se você se identificou com algum sintoma aqui relatado ou, conhece alguém que apresente esses sinais, não hesite em pedir ajuda para um profissional da saúde de sua confiança. Deixe um comentário com a sua pergunta que responderemos!


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