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5 sinais que você precisa identificar em uma parada cardíaca

Os sintomas clássicos de uma parada cardíaca são uma forte dor no peito que leva à perda da consciência e o desmaio, que faz com que a pessoa fique inanimada.

Durante a parada, a circulação sanguínea é interrompida por completo, e consequentemente interrompe-se também o fornecimento de oxigênio.  Esse processo afeta todos os órgãos, mas o cérebro é o primeiro a ser prejudicado, fazendo com que o paciente perca a consciência e pare de respirar. Mais de cinco minutos de parada cardíaca podem gerar danos irreversíveis ao cérebro.

No entanto, antes disso, podem surgir outros sinais que alertam para uma possível parada cardíaca:

  1. Dor forte no peito que vai piorando ou que irradia para as costas, braços ou mandíbula;
  2. Falta de ar ou dificuldade em respirar;
  3. Dificuldade em falar de forma clara;
  4. Formigamento no braço esquerdo;
  5. Palidez e cansaço excessivo.

Pessoas com problemas cardíacos, doenças pulmonares crônicas, tabagistas, diabéticos, obesos, com colesterol alto, triglicerídeos elevados ou com hábitos de vida pouco saudáveis e alimentação inadequada estão mais sujeitos a sofrerem uma parada cardíaca.

É possível minimizar as chances de um evento desses com a adoção de hábitos de vida saudáveis e com o acompanhamento médico para as doenças crônicas. Seguir as orientações dos especialistas é fundamental para garantir a qualidade de vida.

Quem tem mais risco?

Embora possa acontecer sem causa aparente, a parada cardíaca é mais frequente em pessoas com doenças do coração, como:

  • Doença coronária;
  • Cardiomegalia;
  • Arritmia cardíaca maligna não tratada;
  • Problemas nas valvas cardíacas.

Além disso, o risco de parada cardíaca também é maior em pessoas que fumam, que têm um estilo de vida sedentário, que têm pressão alta descontrolada ou que fazem uso de substâncias ilícitas.

O que fazer?

Quais são os procedimentos diante de uma pessoa que apresenta parada cardíaca e depois desmaia? veja a seguir:

  1. Chamar uma ambulância;
  2. Avaliar se a pessoa está respirando;
  3. Fazer a massagem cardíaca.

A respiração boca a boca pode ser feita a cada 30 compressões, fazendo-se 2 inalações para o interior da boca da vítima. No entanto, esse passo não é necessário, podendo ser ignorado caso a vítima seja uma pessoa desconhecida ou não se sinta à vontade para fazer a respiração.

No caso de não ser feita a respiração boca a boca, as compressões devem ser feitas continuamente até a chegada da equipe médica.

Sequelas da parada cardíaca

A parada cardíaca afeta diretamente o cérebro e suas funções, pois este órgão demanda constantemente de oxigenação e, com a parada e essa falta do oxigênio necessário, pode causar várias lesões cerebrais. Isso se deve ao fato de o cérebro não suportar a falta de oxigenação (hipóxia) acima de cinco minutos.

A partir desse momento, o paciente poderá apresentar lesões sérias, até mesmo irreversíveis. A partir de dez minutos de falta de oxigenação, pode ocorrer a morte cerebral.

Outras sequelas que podem acontecer são dificuldades motoras, que são caracterizadas por não poder ou realizar com dificuldade os movimentos motores básicos, como correr, andar, saltar, comer.

Outra sequela é a da fala, como a parada tem ligação direta com o cérebro é comum a área danificada no cérebro comprometer os sentidos, como a fala, visão, tato e olfato.

Nos casos extremos, a sequela que é deixada pela parada cardíaca é o estado vegetativo, que é a ausência de consciência de si ou do ambiente, irregularidade do ritmo vigília-sono, nenhuma resposta voluntária a estímulos, nível de consciência alterado, coma, incontinência fecal, incontinência urinária ou contrações musculares rítmicas.

E aí, ainda ficou com alguma dúvida sobre esse assunto? Deixe um comentário com a sua pergunta que responderemos!


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