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Urgência e emergência: qual é a diferença?

Na medicina, urgência e emergência representam os tipos de cuidados com os pacientes após a chegada ao hospital. São dois conceitos distintos, que muitas vezes são utilizados de forma errônea como sinônimos.

As definições de urgência e emergência estão na Resolução n. 1.451 (1995) do Conselho Federal de Medicina (CFM), e são a base para os tratamentos e atendimentos médicos.

Continue a leitura e entenda as diferenças entre eles!

Principais diferenças

Primeiramente, é importante ressaltar que as diferenças entre urgência e emergência são determinantes para salvar vidas e reduzir sequelas. Ambas necessitam de uma ação médica imediata na classificação de risco, mas definem situações distintas. Veja quais são:

Emergência

O termo emergência é utilizado para classificar situações em que o risco de morte é iminente, exigindo tratamento imediato. Ou seja, emergência é toda situação que exige medidas súbitas para evitar o agravamento do quadro do paciente. A classificação de risco de emergência determina que a vítima seja atendida imediatamente em casos como:

  • Afogamentos;
  • Infarto do miocárdio;
  • Cortes profundos;
  • Acidente vascular cerebral (AVC);
  • Hemorragia;
  • Febre extremamente alta (acima de 39);
  • Falta de ar e dificuldades respiratórias;
  • Desmaio ou inconsciência;
  • Acidentes de origem elétrica ou que envolvam veículos ou desastres ambientais;
  • Queimaduras;
  • Reações alérgicas graves;
  • Paradas cardiorrespiratórias;
  • Fraturas graves e/ou expostas;
  • Intoxicação por medicamentos ou alimentos;
  • Agressões físicas.

As situações acima mencionadas exigem cuidados imediatos, pois representam sofrimento intenso e risco iminente de vida se houver demora no atendimento.

Urgência

O termo urgência é utilizado para definir situações em que, inicialmente, não há risco iminente de morte. No entanto, se o atendimento não ocorrer de forma rápida, o quadro do paciente pode se agravar, tornando-se uma situação de emergência. São situações consideradas de urgência:

  • Crises de bronquite ou asma;
  • Dores abdominais;
  • Fraturas não expostas;
  • Torções;
  • Feridas lácero-contusas;
  • Pacientes idosos com retenções urinárias;
  • Cálculos renais;
  • Dores de cabeça, desde que não configurem indícios de doenças mais graves, como o derrame;
  • Cortes superficiais;
  • Febre abaixo de 39;
  • Dores na coluna.

Ou seja, as urgências são situações que não determinam risco iminente de vida, mas que exigem atendimento rápido para evitar o agravamento do caso.


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