Mês: março 2022

Como realizar uma RCP: Conhecimentos que salvam vidas

Como realizar uma RCP: Conhecimentos que salvam vidas

Quem vê alguém sofrendo uma parada cardíaca pode ficar muito assustado e demorar para tomar uma atitude, mas, nesses casos, é importante agir rápido. Segundo a American Heart Association (Associação Americana do Coração), a chance de sobrevivência cai 10% a cada minuto sem socorro. Em contrapartida, o início imediato das manobras de ressuscitação pode dobrar ou até triplicar essa chance.

Por isso, saiba como fazer uma reanimação cardíaca e desfrutar de conhecimentos que podem efetivamente salvar vidas!

RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar)

  1. Peça ajuda sanitária de emergência;
  2. Coloque a vítima na posição de RCP, isto é, deitada de costas e sobre um plano rígido;
  3. Abra a via aérea. Revise e limpe a boca. Dê duas insuflações de ar profundas na boca da vítima;
  4. Comece a massagem cardíaca. Abra as roupas da vítima na altura do peito, apalpe o esterno e proteja o apêndice xifóide com dois dedos.

Posteriormente, coloque a parte posterior da sua mão direita um pouco acima dos dois dedos, sobre o esterno.

Acomode a outra mão em cima, estique os cotovelos e incline-se em direcção à vítima apoiando o peso do seu corpo sobre o esterno. Foi calculado que a pressão adequada a ser exercida sobre o tórax da vítima é a que pode exercer um adulto de aproximadamente 70 Kg. de peso, conseguindo que o esterno desça entre 3 e 4 cm.

Se o seu peso for superior ao citado, deverá apoiar-se mais ligeiramente sobre o tórax da vítima. No caso das crianças, o tórax deve ser comprimido com menos força, e em crianças menores de 7 anos, a compressão deve ser realizada com uma mão só.

Deve-se aplicar uma compressão a cada segundo, ou um pouco mais rápido, até completar 15 compressões. Seguidamente, dê novamente duas insuflações.

No caso de haver duas pessoas que conheçam estas manobras de RCP, uma delas deverá manter permeável a via aérea e fazer a respiração e a outra efectuará a massagem cardíaca. A frequência nesse caso será 1 sopro e 5 compressões.

A cada 4 ciclos completos de 2 sopros e 15 compressões, verifique o pulso de novo. Se o pulso voltar, suspenda a ressuscitação. Em caso negativo, continue até a assistência sanitária chegar.

O conjunto de técnicas de respiração artificial e massagem cardíaca denomina-se RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR ou RCP básica. É chamada de básica porque é a realizada por pessoal não sanitário. Quanto mais precocemente for iniciada a RCP básica, maiores probabilidades de sucesso e, sobretudo, de recuperação sem sequelas neurológicas.

Daí a importância de que o maior número de pessoas possível conheça estas técnicas de ressuscitação.

LEMBRE-SE:

  • Se houver dois Socorristas: 1 sopro e 5 compressões;
  • Se houver um Socorrista: 2 sopros e 15 compressões.

Homicídios por Arma de Fogo no Brasil

Homicídios por Arma de Fogo no Brasil

“Todo ano, o Instituto de Estudos Internacionais e de Desenvolvimento, em Genebra, realiza o Small Arms Trade Survey, o mais respeitado estudo sobre essa indústria. Em 2011, o Brasil foi o 4º maior exportador mundial de armas leves, atrás apenas dos Estados Unidos, Itália e Alemanha. No ranking de armamentos pesados, somos o 14º, de acordo com o Instituto Internacional de Estudos da Paz de Estocolmo (SIPRI). Nos dois casos a liderança é dos Estados Unidos, com larga vantagem.”

Fonte: https://apublica.org/2012/01/brasil-produtor-exportador-de-armas/

Comentários: Essa posição eleva o Brasil à discutível condição de potência exportadora de armas de fogo. Trata-se de mais um impasse onde prevalece o interesse financeiro e político em detrimento do social. Faz-se necessário estabelecer um maior equilíbrio entre ambos.

“Atualmente, a discussão sobre o tema apresenta uma dicotomia: armas de fogo nas mãos da população desestimulam o crime e melhoram a capacidade de proteção dos cidadãos ou; armas de fogo nas mãos da população aumentam o risco de homicídios em conflitos ou disputas, além de mortes acidentais por mau uso. Não há dúvida que, por trás dessa discussão, há poderosos interesses relativos ao complexo industrial-militar nacional.”

Fonte: https://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2016/Mapa2016_armas_web.pdf

Comentários: São necessários dados estatísticos que permitam fazer uma avaliação mais científica dos fatos. Além disso, é necessário implanr uma cultura de gestão pública com base nesses dados e não em números especulativos que podem servir a diversos interesses.

Em 2014, houve 44.861 mortes que representam 123 vítimas de arma de fogo por dia ou 5 mortes por hora. Esse número é maior do que em grandes atentados ao redor do mundo. O Brasil, sem conflitos religiosos, étnicos e raciais, sem disputas territoriais ou por fronteiras e sem guerra civil matou mais cidadãos do que a guerra da Chechênia e do Golfo. Analisando os dados de 100 países, o Brasil, com taxa de 20,7 óbitos por armas de fogo por 100 mil habitantes, ocupa o décimo lugar, atrás de Honduras, El Salvador, Venezuela, Guatemala e Colômbia, considerados violentos. Mas essa taxa fica muito longe em relação as da Polônia (0,1), Reino Unido ou Hong Kong (0,0), que deveriam servir de referência.

Fonte: https://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2016/Mapa2016_armas_web.pdf

Comentários: Os índices de mortalidade no país se devem a uma clara desigualdade social e a falta de políticas públicas que favoreçam a inclusão social e o acesso à saúde, educação e segurança pelo estado.

Em 1980, a taxa de mortalidade por armas de fogo era de 7,3 por 100 mil habitantes. Em 2004 (ano do Estatuto do Desarmamento) a taxa era a mesma de hoje, o que sugere que as políticas de desarmamento frearam o crescimento da mortalidade por armas de fogo.

Fonte: http://flacso.org.br/?p=16616

Comentários: São necessários dados mais seguros para avaliar a relação entre o acesso às armas e criminalidade. É uma relação lógica, mas que demanda maior comprovação científica.

Entre 2003 e 2014, as taxas de homicídios de brancos caíram de 14,5para 10,6, enquanto a taxa de homicídios de negros cresceu de 24,9 para 27,4. Com esse diferencial, a vitimização negra do país mais que duplica, ou seja, morrem 2,6 vezes mais negros do que brancos vitimados por arma de fogo. Além da herança colonial e escravocrata, outros fatores explicam essa seletividade racial crescente. Enquanto setores e áreas mais abastados, geralmente brancos, têm segurança pública e privada; os menos abastados, predominantemente negros da periferia, recebem o mínimo de segurança que o Estado oferece. O mesmo ocorre com a saúde e a educação, que fazem parte do jogo político e da disputa partidária, cujas ações públicas priorizam espaços segundo a visibilidade e impacto na opinião pública e na mídia.

Fonte: https://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2016/Mapa2016_armas_web.pdf

Comentários: A relação entre pobreza, falta de acesso ao ensino, saúde e segurança, urbanização, desigualdade social, desemprego e condições de vida precária, são o móvel principal da violência na maior parte das regiões.

Crescimento em meio a pandemia: Como o Paraná ampliou investimentos na área da saúde

Crescimento em meio a pandemia: Como o Paraná ampliou investimentos na área da saúde

A pandemia causada pelo Coronavírus – síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2), impactou o mundo de forma que todas as esferas humanas (principalmente as que estão interligadas à saúde) fossem grandemente afetadas. Com todos os recursos voltados para sanar os problemas provenientes dessa crise, a eminência de crescimento ou de estabilização foi substituído por uma estagnação ou danos (muitos deles permanentes) na sociedade.

Contudo, mesmo em frente ao vírus que assolou o planeta, o estado do Paraná não deixou de ampliar seu acervo de urgência e emergência e saúde no geral. Mas porquê isso aconteceu? Como se deu esse crescimento? Confira nesse post!

Investimentos

“A pandemia não veio com um manual de instruções. É uma luta diária que estamos enfrentando em que, graças ao empenho dos trabalhadores de saúde e das orientações do governador Ratinho Junior, temos colhidos grandes vitórias. Uma das maiores conquistas se dá pelo fato de que, mesmo nesse grande combate, não retrocedemos em outras áreas. Pelo contrário. O atendimento tem sido expandido, sobretudo pelo caráter municipalista do governo”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Atenção primária, saúde mental e retomada das cirurgias são prioridades no pós-Covid-19. Um dos destaques tem sido a Qualificação dos Consórcios de Saúde, por meio do Qualicis. Criado com foco na regionalização dos serviços e no apoio aos municípios na oferta de consultas e exames especializados, o programa dobrou os investimentos, passando de R$ 30 milhões, em 2020, para R$ 60 milhões por ano, com início em 2021, para todo o Estado.

Apenas em 2022, aderiram ao programa o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (Cismepar) e também Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Setentrião Paranaense (Cisamusep), beneficiando, ao todo, 51 municípios

“O Qualicis tem sido de grande importância para fortalecer o atendimento especializado em todo o Estado, seguindo a linha da regionalização e aproximando os serviços de saúde da casa dos paranaenses”, disse Beto Preto.

SAMU 100% – Para além das antecipações feitas com o objetivo de auxiliar no combate ao vírus, como a abertura de hospitais e unidades básicas de saúde – que devem colher frutos também no pós-pandemia –, as renovações e ampliações de frota são um marco para todo o Paraná.

Desde 2020, foram entregues 24 ambulâncias do Samu, representando um investimento de R$ 3.552.000, além de mais R$ 278 mil em equipamentos. Em fevereiro deste ano, após a implantação do Samu na 5ª Regional de Saúde de Guarapuava, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência atingiu 100% de cobertura no Estado.

OBRAS – No setor de obras, os números também revelam grande avanço, sem contar os três hospitais regionais novos para o enfrentamento da pandemia em Ivaiporã, Telêmaco Borba e Guarapuava. Entre 2020 e 2021, foram concluídas 174 Unidades Básicas da Saúde, 26 hospitais e uma unidade de pronto atendimento, totalizando R$ 76.851.752,34 em recursos do Estado, divididos em 201 ações.

Estão em construção nesse momento mais 494 UBS, 22 hospitais, duas unidades de pronto atendimento, além de mais um Hospital Universitário em Jacarezinho – o montante é de R$ 185.897.444,80 para 519 obras.

“As reformas, ampliações e construções de novas unidades evidenciam o olhar totalizante global deste governo para o Paraná. Mesmo durante a pandemia mantivemos a orientação de levar a saúde para mais perto das pessoas, uma estratégia municipalista que tem como prioridade a nossa população”, disse Beto Preto.

Referência

1- MESMO com pandemia, Paraná ampliou investimentos em obras e programas de saúde públicaRádio ampére , [S. l.], p. 12, 14 mar. 2022. Disponível em: https://radioampere.com.br/mesmo-com-pandemia-parana-ampliou-investimentos. Acesso em: 17 mar. 2022.

Como escolher o melhor curso complementar em APH

Como escolher o melhor curso complementar em APH

Devido ao crescimento na demanda por profissionais bem preparados, a busca por cursos complementares de aprendizado técnico e profissional tornou-se indispensável. Embora essa exigência seja relativamente nova na área da saúde, é uma regra antiga em outros ramos profissionais.

Contudo, há muitas características e informações disponíveis que permitem analisar a seriedade, a competência e o compromisso de um curso e de uma empresa de educação, para evitar cair em armadilhas.

Entenda como escolher o melhor curso complementar em APH e se destacar em provas e concursos que você pretende realizar. Confira algumas dicas nesse post:

Escolha uma escola reconhecida

Procure verificar a credibilidade da instituição em que você irá se especializar. Busque por depoimentos e pela popularidade dos cursos oferecidos, sua grade curricular e quais foram as referências utilizadas para sua confecção.

Algumas empresas, pela excelência de sua diretoria e professores, acabam se tornando uma referência regional ou nacional, o que costuma ser um indicador muito confiável da qualidade do ensino. Até mesmo os clientes e parceiros dizem muito sobre a escola; empresas sérias geralmente buscam os serviços de parceiros igualmente confiáveis.

Verifique as bases do curso

Não basta a instituição e os professores serem credenciados se o programa do curso não for de alta qualidade. Verifique sempre se as atividades desenvolvidas estão amparadas por modernos recursos didáticos e técnicos, pois a condição material de aprendizado é indispensável para um bom treinamento.

Verifique se o valor do curso é compatível com o que está sendo oferecido

Nos dias de hoje, o desejo de economizar é quase uma obrigação, mas manter um produto de qualidade pode custar mais. Um bom curso de qualificação pode transformar a sua vida, por isso invista nas melhores escolas. O local onde foi feita sua formação tem um peso enorme na hora de conquistar boas oportunidades de emprego, pois é uma garantia para o empregador.

Para não cair em armadilhas, desconfie de promoções desmedidas ou cursos gratuitos e de preços que parecem bons demais para ser verdade – geralmente é isso mesmo que eles são. O custo baixo pode ser atrativo, mas existe muito mais por trás dele. Para oferecer o menor preço, algumas instituições acabam sacrificando a qualidade dos cursos.

Manter um curso qualificado tem custo mais elevado. Professores bem preparados, materiais adequados, investimento na formação de  funcionários, local próprio às atividades práticas – cada um destes itens contribui para um padrão de excelência nos cursos e implicam custo para a escola. Por isso, muitas vezes as boas escolas não conseguem reduzir seu preço – mas não é raro que aceitem formas de facilitar o pagamento, uma vez que têm por base o compromisso e o respeito pelo cliente.

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Somos uma escola privada que tem como objetivo capacitar, profissionalizar e formar pessoas comuns em Socorristas preparados. Atuamos fortemente em cursos profissionalizantes na área da saúde e segurança do trabalho. Com mais de 14 mil alunos, estamos presentes em território nacional e comprometidos em te proporcionar os melhores cursos complementares em APH!

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Urgência e emergência: qual é a diferença?

Urgência e emergência: qual é a diferença?

Na medicina, urgência e emergência representam os tipos de cuidados com os pacientes após a chegada ao hospital. São dois conceitos distintos, que muitas vezes são utilizados de forma errônea como sinônimos.

As definições de urgência e emergência estão na Resolução n. 1.451 (1995) do Conselho Federal de Medicina (CFM), e são a base para os tratamentos e atendimentos médicos.

Continue a leitura e entenda as diferenças entre eles!

Principais diferenças

Primeiramente, é importante ressaltar que as diferenças entre urgência e emergência são determinantes para salvar vidas e reduzir sequelas. Ambas necessitam de uma ação médica imediata na classificação de risco, mas definem situações distintas. Veja quais são:

Emergência

O termo emergência é utilizado para classificar situações em que o risco de morte é iminente, exigindo tratamento imediato. Ou seja, emergência é toda situação que exige medidas súbitas para evitar o agravamento do quadro do paciente. A classificação de risco de emergência determina que a vítima seja atendida imediatamente em casos como:

  • Afogamentos;
  • Infarto do miocárdio;
  • Cortes profundos;
  • Acidente vascular cerebral (AVC);
  • Hemorragia;
  • Febre extremamente alta (acima de 39);
  • Falta de ar e dificuldades respiratórias;
  • Desmaio ou inconsciência;
  • Acidentes de origem elétrica ou que envolvam veículos ou desastres ambientais;
  • Queimaduras;
  • Reações alérgicas graves;
  • Paradas cardiorrespiratórias;
  • Fraturas graves e/ou expostas;
  • Intoxicação por medicamentos ou alimentos;
  • Agressões físicas.

As situações acima mencionadas exigem cuidados imediatos, pois representam sofrimento intenso e risco iminente de vida se houver demora no atendimento.

Urgência

O termo urgência é utilizado para definir situações em que, inicialmente, não há risco iminente de morte. No entanto, se o atendimento não ocorrer de forma rápida, o quadro do paciente pode se agravar, tornando-se uma situação de emergência. São situações consideradas de urgência:

  • Crises de bronquite ou asma;
  • Dores abdominais;
  • Fraturas não expostas;
  • Torções;
  • Feridas lácero-contusas;
  • Pacientes idosos com retenções urinárias;
  • Cálculos renais;
  • Dores de cabeça, desde que não configurem indícios de doenças mais graves, como o derrame;
  • Cortes superficiais;
  • Febre abaixo de 39;
  • Dores na coluna.

Ou seja, as urgências são situações que não determinam risco iminente de vida, mas que exigem atendimento rápido para evitar o agravamento do caso.

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