Socorrista

Primeiros socorros em afogamento

Primeiros socorros em afogamento

Afogamentos

Afogamento é quando acontece a asfixia por água, a água entra no pulmão podendo provocar a morte. O afogamento no Brasil é um grande causador das mortes ente adultos e crianças, os afogamentos geralmente acontece em momentos de lazer entre amigos e familiares por diversos fatores:

  • Não saber nadar ou falta de agilidade.
  • Não conhecer o local.
  • Cansaço.
  • Traumatismo (bater a cabeça durante o mergulho).
  • Alcoolismo.
  • Ser arrastado pela correnteza.
  • Em crianças geralmente descuido.

Grandes números de afogamentos acontecem com quem sabe nadar, pois quem sabe nadar tem tendência a se arriscar em locais mais profundos, porém o cansaço e câimbras podem fazer com que a pessoa se afogue e outros fatores como desconhecer os riscos, desconhecer limites pessoais, e não saber como agir.

Quando uma pessoa está se afogando ela entra em desespero e tende a lutar para respirar e acaba tentando respirar dentro da água e aspirando muito líquido para o pulmão impossibilitado a de respirar. Se a pessoa que está afogando não tiver os socorros pré-hospitalares adequados a morte ocorre em alguns minutos.

Primeiros socorros em afogamentos

Primeiramente o socorrista aquático tem que ter experiência na área, para que não se torne uma segunda vítima, em casos de afogamentos o atendimento pré-hospitalar é diferenciado pois é necessário que o atendimento comece dentro da água.

Os afogamentos em ser denominados clinicamente em afogamento primário e secundário:

Afogamento primário é quando a pessoa sabe ou não nadar e perde o controle da situação por exemplo sentir câimbras ou ser levado pela correnteza da água.

Afogamento secundária geralmente acontece com o consumo de álcool, a pessoa alcoolizada pode desenvolver uma convulsão, mergulhar em lugar raso e ter traumatismo craniano.

Como proceder? ligue imediatamente ou peça para que outra pessoa ligue para o Samu ou corpo de bombeiro. O salvamento deve começar no local do afogamento para aumentar a chance de sobreviver da vítima. O socorrista aquático deve analisar o ambiente e observar se não há ricos para ele ou para a vítima, após ter tirado a vítima da água, é necessário manter a vítima aquecida e tirar suas roupas molhadas para que não cause hipotermia. Se a vítima estiver desacordada inicia a respiração boca a boca, e se a pessoa não apresentar pulsação inicie imediatamente a massagem cardíaca.

Prevenções

O afogamento não acontece por acaso, e a melhor forma de tratamento, é a prevenção. Para não se afogar não basta apenas saber nadar, tem que conhecer os riscos e seus limites.

  • Evite de nadar em locais desconhecido, pois a água esconde vários perigos, pedras, profundidade, correnteza da água;
  • Não consuma bebidas alcoólicas antes de entrar na água;
  • Jamais deixe uma criança sozinha em locais que tenha água por perto, até mesmo baldes e banheiras, são suficientes para uma criança se afogar. Em locais com muita água sempre use boias e colete salva vidas e nunca tire a atenção da criança;
  • Se você não sabe nadar ou tenha conhecimento em salvamentos aquáticos, jamais tente salvar outra pessoa, pois a pessoas que está afogando pode afogar o socorrista, deixe esse trabalho para pessoas capacitadas que tenha o devido conhecimento para não se tornar uma segunda vítima;
  • Jamais desafia as forças das águas não tente nadar contra a correnteza;
  • Não frente rios os córregos em dias chuvosos pois a correnteza da água pode ser tão forte que não dará tempo para sair da água.

E aí, ainda ficou com alguma dúvida sobre esse assunto? Deixe um comentário com a sua pergunta que responderemos!

Primeiros socorros em crianças

Primeiros socorros em crianças

Para uma criança é natural explorar o ambiente a sua volta, mexer em tudo, sempre à procura de novas aventuras, aliás isso faz parte do desenvolvimento da criança, um descuido pode ser muito perigoso, o melhor remédio é a prevenção. Nunca saberemos quando pode acontecer um acidente com uma criança, porém é bom saber o que fazer quando ocorrer essa situação não é mesmo? Se você é pai ou mãe, avó, avô ou algum profissional que trabalha com crianças não importa, sabemos que basta virar as costas e a criança já pode aparecer com ferimentos, sangramentos, engasgado por objeto, queimaduras, cortes por cacos de vidro, quedas dentre outras.

Quando é necessário prestar os primeiros socorros para uma criança ou bebê, os cuidados devem ser redobrados, pois os seus corpos são mais delicados, porque o corpo da criança ou bebê ainda está em formação. Jamais deixe de prestar os primeiros socorros a uma criança, por não ter como obter consentimento de pais ou responsáveis.

Primeiros passos

Em uma situação de emergência em que uma criança ou bebê necessite dos primeiros socorros, mantenha a calma e busque ajuda o mais rápido possível, verifique se o local é seguro, mas nunca deixe a criança sozinha para pedir ajuda, peça para uma terceira pessoa ligar para o SAMU 192. Coloque a criança deitada ou sentada em posição confortável, verifique o grau de consciência da criança, faça breves perguntas para a criança, pergunte o que aconteceu, procure por pontos vitais, tente ouvir a respiração dela.

Se a criança não estiver respirando faça duas respirações boca a boca. Na criança manter o ritmo de duas respirações boca a boca a cada trinta compressões e manter a respiração para que o pulmão da criança mantenha se ventilado até a chegada do atendimento de emergência.

Ao executar a manobra de massagem cardíaca externa em adolescentes, pressione o tórax com uma das mãos, e em crianças, apenas com a ponta dos dedos, pois a criança é bem frágil não exagere na força. A cada cinco sequência verifique novamente a pulsação e a respiração da vítima até a chegada do atendimento de socorro

3 ocorrências de primeiros socorros em crianças:

1. Engasgamento

Em crianças o engasgo é provocado por um bloqueio na garganta ou na traqueia por algum objeto, brinquedo que a criança venha a colocar na boca ou alimento causando incapacidade de respirar. Os primeiros socorros têm que ser imediatos pois é considerado uma situação de emergência podendo levar a pessoa a morte por asfixia.

Manobra de Heimlich

Para desobstruir as vias aéreas o melhor método pré-hospitalar é a manobra de Heimlich. Essa manobra consiste em utilizar as mãos sobre o diagrama da pessoa para forçar uma tosse para forçar em que o alimento ou objeto seja expelido. Essa manobra de Heimlich deve se posicionar umas das mãos abertas e a outra fechada como na imagem.

Em crianças entre 7 a 13 anos a manobra de Heimlich deve ser feita como nos adultos só que com menos força porque o corpo da criança é frágil, e pode quebrar algum osso, seja delicado. Nunca se esqueça de pedir ajuda o mais rápido possível, ligando para o Samu 192 ou corpo de bombeiro 193. Se a criança estiver desmaiada deve abandonar a manobra de Heimlich e iniciar a massagem cardíaca, a massagem cardíaca também serve para desobstruir as vias aéreas e manter a circulação sanguínea ativa mantendo as chances de vida da criança até a chegada dos serviços de emergência.

Em bebês

Se o bebê estiver engasgando com leite materno, mantenha a calma, você deve ter bastante cuidado não use muita força, posicione o bebê sobre seu braço de barriga para baixo, encaixe o queixo do bebê entre seus dois dedos para que a cabeça da criança fique bem posicionada, as pernas da criança devem ficar entre seu braço, deixe o corpo da criança inclinado cerca de dez centímetros, com a outa mão de leves tapas nas costas da criança e o leite sairá pela boca e nariz.

2. Queimaduras

Diversos fatores podem provocar queimaduras em crianças, contato com produtos químicos, corrente elétrica, bebida ou comida muito quentes, contato com o fogo ou panelas quentes, exposição solar. Se as queimaduras em crianças não forem tratadas corretamente pode agravar. Se a queimadura atingir cerca de 10 % do corpo da criança é considerado gravíssimo já em adultos cerca de 15% é considerado grave. Queimaduras é quando a pele entra em contato direto com o calor, produtos químicos e até alguns tipos de insetos.

Tipos de queimaduras:

Para entender como tratar uma queimadura e bom entender que existem alguns tipos de queimaduras, elas são classificadas em graus de acordo com a profundidade da queimadura na pele.

Primeiro grau

É quando a queimadura atinge a parte superficial da pele, a camada externa, chamada de epiderme. Podendo causar vermelhidão, inchaço no local, sem aparição de bolhas e com dor suportável.

Segundo grau

Existe a queimadura de segundo grau superficial que é quando a queimadura atinge parte da camada externa da epiderme e uma parte da superficial da derme, causando vermelhidão, inchaço no local, com aparição de bolhas e com dor suportável.   E também existe a queimadura de segundo grau profunda que é parecida com a queimadura de terceiro grau, a queimadura de segundo grau profunda é quando a queimadura atinge camadas mais profundas da derme causando muita dor.

Terceiro grau

já a queimadura de terceiro grau é considerado gravíssima pois a queimadura pode atingir toda a derme podendo destruir as terminações nervosas, destruição do nervo, podendo atingir os músculos e ossos.

Tratamento:

  1. Tratamento em queimaduras leves, esfrie o local da queimadura o mais rápido possível, coloque na água fria por alguns minutos até passar a dor, ou em água corrente da torneira, antes verifique a temperatura da água;
  2. Tratamentos de queimaduras em casos mais graves. Primeiro avalie o tipo de queimadura na criança se for queimadura de terceiro ou segundo grau, lave o local com água fria, e leve a criança imediatamente para o pronto socorro. E assim que receber orientações médicas cuide do ferimento como orientado.

Remédios caseiros funcionam?

As crendices populares são passadas de gerações em gerações como: passar pasta de dente no local da queimadura para tratar, pó de café, açúcar, dentre outras. Jamais passe algum tipo de produto no local ou pomadas sem prescrição médica     pois pode agravar o ferimento. Uma simples queimadura de primeiro grau pode se tornar uma queimadura de segundo ou terceiro grau, dificultando a cicatrização do ferimento.

3. Desmaio

O desmaio em crianças pode acontecer por alguns motivos, alguns deles são excesso de calor, desidratamento, exercícios físicos demasiados, estresse e emoções fortes. Como proceder? Jamais de álcool ou outras substâncias para a criança cheirar quando ela estiver desmaiada, algo para beber ou comer, não de tapas nas costas da criança.

Se durante o desmaio você estiver presente não deixe a criança cair, coloque-a deitada de lado, para enviar que ela engasgue, aguarde alguns segundos até que ela se acorde, se alguns minutos a criança não acordar ligue para os serviços de emergências. Quando a criança acordar, acalme ela deixe a descansar, é normal ela estar cansada após um desmaio. De algo doce para ela comer para que possa recuperar sua energia. Os desmaios em crianças na maioria dos casos são considerados normais.

Precauções

Sabemos que acidentes no lar com criança acontecem e basta um piscar de olhos para isso, e o melhor remédio é precaver. Nunca sabemos até onde vai o limite de uma criança. Sempre use telas de proteção ou grades, proteja as tomadas elétricas, use grades em volta da piscina, mantenha longe do alcance das crianças produtos químicos e remédio, objetos cortantes, objetos em que possam engolir, balde com água, não durma com o bebê para evitar acidentes graves.

O que é Trauma?

O que é Trauma?

Trauma é uma definição ampla usada para descrever lesões causadas por uma força externa devido a acidentes, violência ou auto-agressão. É categorizado por mecanismos de lesão que incluem: trauma penetrante, trauma contuso ou sua combinação.

A palavra “trauma” é mais comumente usada para descrever uma lesão corporal que é grave, súbita e inesperada. As causas mais comuns de traumas maiores são: acidentes veiculares, atropelamentos, ferimentos por arma de fogo, ferimentos por arma branca, quedas de altura, queimaduras, afogamentos e agressão interpessoal.

A Doença Trauma

Cinco pontos-chave ajudam a entender a relevância dessa doença:

  1. O trauma é a causa mais comum de morte em pessoas com menos de 40 anos e sua incidência deve aumentar nos próximos 20 anos;
  2. É a doença que mais consome recursos médico-hospitalares em todo o mundo;
  3. Constitui a principal causa de morte e incapacidade em ambientes civis e militares;
  4. As guerras são fonte de mudanças consideráveis ​​no atendimento de vítimas de trauma e no desenvolvimento de centros especializados;
  5. Treinamento específico é condição indispensável para profissionais de saúde trabalharem com vítimas de trauma, pois é necessário conhecer as particularidades da doença.

Mecanismos de lesão no Trauma

Os mecanismos geradores de lesões graves no contexto militar são as explosões, seguidas por ferimentos por arma de fogo e por colisões de trânsito. Isso contrasta com o ambiente civil onde predominam as colisões de trânsito e os atropelamentos, embora sejam crescentes os percentuais de agressão interpessoal.

Aspectos diferenciados dos cuidados em ambiente militar

Cuidar de vítimas de trauma em ambiente militar é sempre desafiador devido ao ambiente hostil e os obstáculos naturais. A logística costuma ser escassa e as instalações médicas, provisões e equipamentos podem estar a muitas milhas de distância necessitando ser trazidos por aeronaves ou outros recursos disponíveis. O abastecimento de recursos vitais como alimentos, água e eletricidade pode estar comprometido em um ambiente difícil de controlar; isso inclui a gestão de resíduos hospitalares e de corpos sem vida.

Treinamento para assistência ao Trauma

Treinamento de trauma militar em ambiente pré-hospitalar de um campo de batalha é essencial para aqueles que trabalham no front. Quem trabalha em hospitais de campo deve participar de treinamento específico através de grandes simulações e de cursos específicos como o treinamento cirúrgico para equipes de saúde.

O treinamento em grande escala, baseado em simulação, deve ser direcionado a habilidades clínicas que incluem consciência situacional, tomada de decisão, comunicação, trabalho em equipe e liderança, além de habilidades ambientais e de cuidado clínico. Embora esse modelo seja bastante efetivo para a aquisição de habilidades, o treinamento não termina quando o aluno obtém o resultado desejado, pois as competências trabalhadas devem ser demonstradas de forma contínua, no cenário correto.

Um estudo concluiu que os enfermeiros do exército americano precisavam de treinamento adicional usando padrões nacionais e experiência prática. O modelo indicado foi o programa do ATCN acoplado ao curso ATLS e a avaliação de competência foi sumarizada pela obtenção da respectiva certificação.

Em outro caso, o treinamento em serviço de cirurgiões, enfermeiros, técnicos de emergência médica e técnicos de sala de cirurgia do exército dos EUA, em um centro de trauma de nível um por 30 dias, deu a todos maior experiência do que possuíam em sua estação de origem.

A vantagem dos cursos internacionais é o fato de fornecerem uma abordagem padronizada, estruturada para o trauma, o que resulta em uma “linguagem comum” aos praticantes.

A Organização Mundial da Saúde afirma que os profissionais de todos os níveis devem ter as habilidades necessárias para lidar com o trauma, incentivando sua participação em cursos de qualificação. Entretanto, apenas participar desses programas não garante a competência, pois a retenção da informação e da habilidade tende a se perder após a conclusão do curso, sendo necessário um processo de formação prática contínua para que seja eficaz.

Centros de trauma

Nas últimas décadas, no mundo inteiro, a criação de Centros de Trauma melhorou a sobrevida das vítimas de trauma grave e isso se deve, principalmente, a evolução do atendimento pré-hospitalar, a maior qualificação profissional exigida nesses centros e o desenvolvimento de uma cultura própria relativa à doença trauma e ao processo de treinamento nessa área.

Causas de Trauma e Tipos de Trauma

Os acidentes veiculares e atropelamentos incluem toda a sorte de veículos que trafegam na via pública e incluem motocicletas, bicicletas, patinetes e outros. Durante muitas décadas esse tipo de lesão era preponderante.  Os atropelamentos, diferentemente de outras lesões, acometem a faixa mais idosa da população. Isso se deve as limitações funcionais de locomoção, audição e visão próprias dos idosos.

Estes eventos estão relacionados com o tipo de trauma contuso, aquele onde o instrumento que atinge a vítima é contundente: soco, pau, pedra e etc.). Nesses casos as lesões podem ser desde uma simples vermelhidão, inchaço, equimose, hematoma ou escoriação até uma ferida de bordas caracteristicamente irregulares.

Após o advento do cinto de segurança, que evita o impacto contra os vidros estilhaçados, as lesões decorrentes de acidentes veiculares são essencialmente contusas e se desenvolvem pelo impacto do passageiro contra o interior do veículo. Na ausência do uso dos mecanismos de proteção poderá haver lesões cortantes ou cortocontusas, por ação do vidro estilhaçado.

Os ferimentos por arma de fogo e arma branca estão associados à violência urbana, onde roubos, assaltos, homicídios e a constante beligerância entre gangs rivais constituem sua principal origem. Após os anos 80 houve um crescimento exponencial destas ocorrências que hoje, em termos de mortalidade, se equiparam aos ditos “acidentes de trânsito”.

Os projetis de arma de fogo usuais (revolver, pistola) determinam um orifício de entrada que é arredondado e com bordos voltados para dentro. Se houver orifício de saída ele terá formato mais irregular e maior e os bordos estarão evertidos. Outras armas de fogo podem produzir lesões diversas e mais complexas do que as acima descritas.

Quando a lesão é produzida pela lâmina da faca, decorre de sua ação uma ferida de bordos regulares com profundidade variável, mais superficial nas extremidades (caudas), este é um ferimento cortante. A profundidade está relacionada a força emprega para o golpe e o fio da arma. Se a ação se der pela ponta da faca ele vai ocasionar uma ferida mais profunda do que larga denominada perfurocortante.

Convém lembrar que se ação decorrer do uso do cabo da faca ou da coronha do revólver a lesão produzida terá características de lesão contusa.

As quedas de altura, especialmente quando superam duas vezes a altura do indivíduo, costumam ocorrer com mais frequência em construções, como acidente de trabalho, mas também como tentativa de suicídio a partir de locais elevados. Essas lesões costumam causar danos as partes ósseas que primeiro se chocam contra o solo, bem como ruptura dos órgãos internos por mecanismo de desaceleração súbita. Os resultados dependem da altura, da posição de chegada ao solo e da idade e compleição do indivíduo.

As queimaduras também podem ter origem em acidentes de trabalho que envolvem armazenamento de combustível, uso de substâncias cáusticas (ácidos) fogos de artifício, uso doméstico de álcool, explosões e acidentes que envolvam fogo e chamas. Os ferimentos variam desde vermelhidão produzida pelo calor (primeiro grau), formação de bolhas de conteúdo seroso (segundo grau) até a destruição de tecidos mais profundos (terceiro grau). A extensão da área acometida e de lesões de terceiro grau são fatores que determinam a sobrevida do paciente.

No período do verão, ou em áreas constantemente quentes e com águas balneáveis, o afogamento se constitui numa frequente causa de morte devido a correntes inesperadas, cãibras, mal súbito e, mais frequentemente, despreparo e ousadia do nadador em local sem salva-vidas.

A agressão interpessoal sem uso de armas excepcionalmente leva a morte, mas se trata de evento comum e que pode causar danos inestimáveis. Assim como no caso das armas de fogo e brancas, geralmente está associada ao uso de álcool e drogas.

Recomendações para o preparo à assistência ao Trauma

  • Participar de cursos e eventos teóricos e práticos a fim de manter-se atualizado e aprimorar habilidades é a melhor forma de manter-se qualificado;
  • A retenção de competências está intimamente ligada à prática, ao estabelecimento e atualização periódica de rotinas;
  • Os treinamentos devem possuir algum critério de eficiência e serem responsivos aos padrões de lesões e ao ambiente clínico relacionado a sua realidade;
  • Demonstração de habilidade ou frequência a um curso não equivale a competência e precisa ser consolidada com experiências práticas e reflexão e apoiada com competências;
  • O treinamento interdisciplinar, em equipes e com especialidades cruzadas, deve estar incluído entre os processos de formação que preparam para o atendimento.

Conclusões

  1. A base de evidências em cuidados de trauma militar e civil tem evoluído bastante últimos anos, contribuindo para a formação de profissionais de todos os níveis e para a constante renovação de habilidades.
  2. A qualificação profissional, o treinamento em serviço, a contínua preocupação em manter-se atualizado e a manutenção de um elevado interesse e no exercício prático das atividades, são características indispensáveis para obter êxito na recuperação de vítimas de trauma.
  3. Estabelecer um trabalho centrado no desenvolvimento de competências próprias para o ambiente de trauma e para as características locais e universais deste modelo de assistência pode ajudar na aplicação de protocolos e otimizar os custos demandados.

A Importância do Treinamento de APH em Emergências Clínicas

A Importância do Treinamento de APH em Emergências Clínicas

Alguns programas de treinamento têm prosperado e obtido reconhecimento pelo valor que emprestam à formação de profissionais da saúde e, por via de consequência, à coletividade. Esse é o caso do Pre-Hospital Trauma Life Support (PHTLS), que capacita para o atendimento ao trauma e tem sido adotado, nacional e internacionalmente, pelos serviços de atendimento pré-hospitalar.

Contudo, programas de qualificação direcionados à assistência clínica (não-traumática) no pré-hospitalar, como o Advanced Medical Life Support (AMLS), já consagrados em outros países, ainda não recebem, no território nacional, a atenção dada no exterior – mesmo que a quantidade de emergências clínicas supere significativamente o número de urgências traumáticas.

Provavelmente, isso se deve a três fatores:

  1. A formação em trauma é mais limitada na graduação acadêmica, o que gera insegurança ao profissional não habilitado;
  2. O atendimento ao trauma se reveste de temor e de peculiaridades que movem o profissional em busca de qualificação. Além disso, envolve um modelo mais específico de atendimento que inibe o indivíduo menos qualificado de atuar nessa área;
  3. É comum assumir que o atendimento clínico de urgência obedece uma lógica tradicional de atendimento – e isso gera uma sensação de conforto ao manejar estas situações, mas acaba  desconsiderando as demandas diferenciadas do atendimento clínico.

Desta forma, a qualificação para ambos os tipos de atendimento é essencial, traz muito mais benefício à sociedade e provoca maior impacto na carreira do profissional da saúde.

O mercado do atendimento de urgência é o que mais cresceu nos últimos 15 anos, graças ao investimento público feito no SAMU e em seus sucedâneos privados. Se, por um lado, isso gera oportunidades, por outro há uma enorme escassez de profissionais adequadamente capacitados e formados.

Alguns estudos nacionais ilustram bem a diferença do número de situações clínicas de emergência em relação às urgências traumáticas (causas externas). Estes estudos trazem os seguintes resultados:

Em um determinado estudo, as emergências clínicas corresponderam a 57% da demanda do SAMU, enquanto as urgências traumáticas estiveram presentes em apenas 33% dos atendimentos. Já em Ribeirão Preto, ao levantar os motivos das solicitações de atendimento pré-hospitalar móvel em Ribeirão Preto, constatou-se que 85% se deveram a causas clínicas.

É fácil verificar que, com esta distribuição dos atendimentos, a equipe de saúde necessita estar preparada para as principais urgências clínicas que acometem áreas tão diversas e específicas como a gestação. Também não é difícil entender que, embora muito importante, o preparo para assistência ao trauma não fornece habilidades para atender a diversa gama das apresentações clínicas mais comuns.

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O que é APH?

O que é APH?

APH é a sigla para Atendimento Pré-Hospitalar. Trata-se de um atendimento que é feito antes mesmo de o paciente chegar ao hospital, ou seja, o atendimento fora do ambiente hospitalar. Pode ser realizado no local em que a vítima sofreu o acidente ou precisou de emergências clínicas, até mesmo na ambulância, à caminho do hospital. Em situações em que o estado do paciente é muito grave, o APH torna-se essencial para a vida da vítima. Tendo em vista que o trajeto do local em que a vítima está até o hospital são minutos fundamentais para a vida da pessoa.

Vale ressaltar que o Atendimento Pré-Hospitalar (APH), só pode ser realizado por uma equipe médica profissional e especializada. Quando ocorre um acidente ou alguma emergência clínica é comum que algumas pessoas que não são especializadas tomem medidas de APH. O ideal é que os cidadãos presentes na situação solicitem o atendimento móvel através dos 192. Sendo assim, uma equipe especializada irá se dirigir até o local, realizando o APH de forma adequada.

Logo, é importante dizer que o Atendimento Pré-Hospitalar (APH) não envolve somente os profissionais encarregados do atendimento no local. Sendo assim, o APH é uma área multidisciplinar, pois trata-se de um trabalho em equipe que engloba diversas áreas.

Como funciona o APH?

O serviço de APH se divide em dois setores e formas: APH Fixo e APH Móvel. Ambos setores têm o mesmo objetivo que é salvar a vida da vítima. Entretanto, a forma que trabalham são diferentes e com focos diferentes. Vamos explicar para você!

O APH não envolve somente uma ou duas pessoas. Conta com toda uma equipe, que está preparada para atender às mais diferentes situações de perigo, na qual há alguém precisando de ajuda. Então os setores de APH são separados em equipes e setores.

Ambas equipes trabalham com um serviço fixo de triagem. A triagem é responsável por coletar o máximo de informações que conseguir sobre o estado da vítima e forma que ocorreu o acidente ou a urgência clínica. Além disso, para a equipe móvel é importante coletar informações do local e da situação atual. Esse trabalho da triagem exige um conhecimento e preparo além das competências médicas. Isso porque, quando uma pessoa liga para o serviço de emergência, ela pode estar com emocional abalado, nervosa e mesmo assim o profissional da triagem necessita coletar o máximo de informações que essa pessoa pode passar.

O serviço de triagem é responsável por acionar a equipe, equipamentos e recursos necessários para a urgência, seja no APH fixo ou no APH Móvel.

Então, além de profissionais qualificados tecnicamente, uma boa equipe de APH precisa estar preparada física e emocionalmente e com os equipamentos adequados, já que o transporte da vítima precisa ser rápido e seguro. Isso porque esse trabalho exige a realização de tarefas difíceis e cansativas. Ainda mais se falarmos dos acidentes graves ou gravíssimos, ela precisará de atendimento especializado rápido.

O que é APH fixo?

O APH Fixo é aquele em que as pessoas se dirigem até um local para receberem o atendimento. O APH fixo é uma unidade de saúde de menor complexidade, como as UPA’s ou prontos-socorros. O objetivo principal do APH fixo é realizar os primeiros socorros, manter os sinais vitais da vítima e realizar um atendimento até que a pessoa possa ser transferida para uma hospital com uma complexidade e auxílio maior.

O que é APH móvel?

O APH móvel é aquele que se locomove até as vítimas. São os serviços de urgência e emergência. No Brasil, temos como maior exemplo o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU). São veículos com uma equipe e equipamentos especializadas para atender a demanda descrita na triagem. Assim que um cidadão pede o serviço de emergência no local e informa a situação da vítima e do local, o médico regulador acionou a equipe, veículo e equipamentos necessários para atender aquela emergência.

O objetivo da equipe APH Móvel é remover a vítima do local de acidente ou emergência clínica e levá-la até um hospital. Contudo, a equipe de APH móvel é encarregada de manter os sinais vitais da vítima e realizar os primeiros socorros.  Logo após garantir isso, a equipe de APH móvel irá encaminhar o paciente até o tratamento adequado, já no hospital.

Em um acidente, por exemplo, qualquer pessoa que estiver por perto pode acionar o serviço. Assim, dentro de instantes, uma ambulância chegará ao local, prestando socorro. São profissionais que utilizam um kit APH, (material de resgate Samu ou equipamentos de primeiros socorros Samu), dentre outros aparatos, para socorrer a vítima.

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5 sinais que você precisa identificar em uma parada cardíaca

5 sinais que você precisa identificar em uma parada cardíaca

Os sintomas clássicos de uma parada cardíaca são uma forte dor no peito que leva à perda da consciência e o desmaio, que faz com que a pessoa fique inanimada.

Durante a parada, a circulação sanguínea é interrompida por completo, e consequentemente interrompe-se também o fornecimento de oxigênio.  Esse processo afeta todos os órgãos, mas o cérebro é o primeiro a ser prejudicado, fazendo com que o paciente perca a consciência e pare de respirar. Mais de cinco minutos de parada cardíaca podem gerar danos irreversíveis ao cérebro.

No entanto, antes disso, podem surgir outros sinais que alertam para uma possível parada cardíaca:

  1. Dor forte no peito que vai piorando ou que irradia para as costas, braços ou mandíbula;
  2. Falta de ar ou dificuldade em respirar;
  3. Dificuldade em falar de forma clara;
  4. Formigamento no braço esquerdo;
  5. Palidez e cansaço excessivo.

Pessoas com problemas cardíacos, doenças pulmonares crônicas, tabagistas, diabéticos, obesos, com colesterol alto, triglicerídeos elevados ou com hábitos de vida pouco saudáveis e alimentação inadequada estão mais sujeitos a sofrerem uma parada cardíaca.

É possível minimizar as chances de um evento desses com a adoção de hábitos de vida saudáveis e com o acompanhamento médico para as doenças crônicas. Seguir as orientações dos especialistas é fundamental para garantir a qualidade de vida.

Quem tem mais risco?

Embora possa acontecer sem causa aparente, a parada cardíaca é mais frequente em pessoas com doenças do coração, como:

  • Doença coronária;
  • Cardiomegalia;
  • Arritmia cardíaca maligna não tratada;
  • Problemas nas valvas cardíacas.

Além disso, o risco de parada cardíaca também é maior em pessoas que fumam, que têm um estilo de vida sedentário, que têm pressão alta descontrolada ou que fazem uso de substâncias ilícitas.

O que fazer?

Quais são os procedimentos diante de uma pessoa que apresenta parada cardíaca e depois desmaia? veja a seguir:

  1. Chamar uma ambulância;
  2. Avaliar se a pessoa está respirando;
  3. Fazer a massagem cardíaca.

A respiração boca a boca pode ser feita a cada 30 compressões, fazendo-se 2 inalações para o interior da boca da vítima. No entanto, esse passo não é necessário, podendo ser ignorado caso a vítima seja uma pessoa desconhecida ou não se sinta à vontade para fazer a respiração.

No caso de não ser feita a respiração boca a boca, as compressões devem ser feitas continuamente até a chegada da equipe médica.

Sequelas da parada cardíaca

A parada cardíaca afeta diretamente o cérebro e suas funções, pois este órgão demanda constantemente de oxigenação e, com a parada e essa falta do oxigênio necessário, pode causar várias lesões cerebrais. Isso se deve ao fato de o cérebro não suportar a falta de oxigenação (hipóxia) acima de cinco minutos.

A partir desse momento, o paciente poderá apresentar lesões sérias, até mesmo irreversíveis. A partir de dez minutos de falta de oxigenação, pode ocorrer a morte cerebral.

Outras sequelas que podem acontecer são dificuldades motoras, que são caracterizadas por não poder ou realizar com dificuldade os movimentos motores básicos, como correr, andar, saltar, comer.

Outra sequela é a da fala, como a parada tem ligação direta com o cérebro é comum a área danificada no cérebro comprometer os sentidos, como a fala, visão, tato e olfato.

Nos casos extremos, a sequela que é deixada pela parada cardíaca é o estado vegetativo, que é a ausência de consciência de si ou do ambiente, irregularidade do ritmo vigília-sono, nenhuma resposta voluntária a estímulos, nível de consciência alterado, coma, incontinência fecal, incontinência urinária ou contrações musculares rítmicas.

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Como prestar os primeiros socorros em 9 passos

Como prestar os primeiros socorros em 9 passos

Todos nós estamos sujeitos a nos deparar com situações de acidentes ou emergências. Conhecer o passo a passo dos primeiros socorros pode ser fundamental para salvar uma vida. E a principal preocupação deve ser com os cuidados iniciais a uma pessoa desacordada.

Os procedimentos imediatos, quando feitos de maneira correta, podem aumentar em até 85% as chances de sobrevivência de alguém que sofra uma parada cardiorrespiratória. Mas é importante lembrar que, enquanto estão sendo realizados os passos iniciais, uma ambulância já deve ter sido chamada e estar a caminho.

O que fazer ao se deparar com alguém desacordado?

1. Avaliar a situação

Se você encontrar alguém caído e desacordado, deve se aproximar, manter a área segura e começar os procedimentos.

2. Desobstruir a passagem de ar

Com a mão esquerda, incline a cabeça e eleve o queixo da vítima para deixar a via área aberta, assim o ar consegue passar mais facilmente. Entretanto, se a vítima tiver sofrido um acidente, como atropelamento ou queda de altura, evite mover o pescoço ou movimentá-la.

3. Avaliar a consciência da vítima

Sacuda os ombros ou belisque a vítima para ver se ela reage aos estímulos mecânicos. Também converse com ela, pergunte como está e o que aconteceu para ver se reage aos estímulos verbais.

4. Pedir ajuda profissional

Solicite que alguém próximo ligue para o SAMU 192, ou faça contato você mesmo, e peça atendimento informando que está com uma vítima inconsciente (ou outras condições em que se encontre) e o local onde está.

5. Avaliar a respiração

Observe se a pessoa apresenta movimentos respiratórios. Se a vítima não responde a estímulos verbais e mecânicos e não respira, ela pode estar em dois estados que representam ameaça iminente à vida: parada respiratória ou parada cardiorrespiratória.

Nesses casos, deve ser aplicada a técnica de reanimação até que chegue um atendimento médico especializado. Saiba como proceder.

6. Iniciar os procedimentos de reanimação

Posicione as mãos entrelaçadas no centro do tórax, acima do osso esterno da vítima, exatamente entre os mamilos, em cima do coração. Fique com o seu corpo diretamente por cima das mãos, para que seus braços estejam retos e firmes.

7. Iniciar os ciclos de massagem cardíaca

Pressione a região onde estão posicionadas as mãos de forma vigorosa, utilizando o peso do corpo como apoio, de forma que cada movimento gere um afundamento de 5 cm do tórax e numa frequência de cem compressões por minuto, o que significa que você deve fazer mais de uma compressão por segundo.

Repita o movimento até o coração voltar a bater ou até o socorro chegar. Não é necessário realizar a respiração boca a boca, se você não se sentir à vontade. Nesse caso, mantenha a massagem cardíaca até a chegada de ajuda especializada. Se você quiser fazer a respiração boca a boca, essa deve ser intercalada com 30 compressões para cada duas ventilações.

8. Fazer respiração artificial

Com uma mão, feche o nariz da vítima e com a outra levante o queixo dela. Respire fundo e coloque sua boca sobre a da vítima. Assopre firmemente. Faça isso duas vezes. Observe se o peito da vítima se eleva, sinal de que o ar está indo para os pulmões.

9. Com a chegada dos médicos, afastar-se

Assim que a ajuda profissional chegar, você deve deixar o caminho livre para a equipe agir.

E aí, ainda ficou com alguma dúvida sobre esse assunto? Deixe um comentário com a sua pergunta que responderemos!

4 hábitos de um socorrista de sucesso. Será que são os seus também?

4 hábitos de um socorrista de sucesso. Será que são os seus também?

Hábitos são ações que repetimos com frequência, conscientemente ou não, como lavar as mãos ou comer um doce depois do almoço. É um comportamento aprendido, bom ou ruim, que mantemos de forma automática, sem pensar nele. É impossível viver sem hábitos. Eles facilitam nosso dia a dia e liberam nossa mente para que possamos aprender coisas novas. Imagine se você tivesse de pensar na coordenação dos pés nos pedais do freio, acelerador e embreagem o tempo todo. Aquela sensação (terrível) de motorista inexperiente toda vez que fosse dirigir. Exatamente por isso, não se faz necessário condená-los.

Hábitos sadios irão refletir não apenas em sua vida pessoal, mas também profissional e te auxiliarão a ter mais sucesso em sua carreira. Entender a relevância de criar bons hábitos é fácil, mas colocar tudo em prática é um grande desafio para a maioria das pessoas.

Mas quais são os hábitos de um Socorrista de sucesso? Será que você já os possui? Confira nesse post.

1. Estudar

Dedicar tempo aos estudos com certeza é o hábito mais fundamental para se obter sucesso em sua carreira (não apenas como Socorrista). Quanto maior a capacitação, mais preparado você estará. Uma bom desempenho educacional oferece o conhecimento técnico fundamental para enfrentar grandes desafios, com dinamismo e mais conhecimentos para dialogar com colegas da área.

Vale ressaltar que os estudos promovem a humanização do tratamento, além da troca de experiências e compartilhamento de bagagem profissional. Os serviços de um Socorrista são valiosos, a experiência aliada a uma boa formação irá orientar a correta leitura e o atendimento a vítima, aumentando consideravelmente as chances de sucesso do seu atendimento.

Além da promoção da saúde, investir em educação é uma atitude fundamental para alavancar a carreira. É um caminho importante para ter destaque e visibilidade profissional dentro do ambiente de trabalho.

2. Estabelecer pequenos objetivos

Este hábito não é exclusivo para Socorristas, mas para qualquer pessoa que precise e almeje traçar um objetivo seja ele, profissional, intelectual ou pessoal. Para formar bons hábitos é  preciso disciplina e determinação. Valem aquelas velhas máximas de “um dia após o outro” e “um passo de cada vez”.

Se você tentar mudar tudo de uma vez só, é bem possível que se fruste. Comece com simplicidade! Selecione bons hábitos que sejam mais fáceis de serem implantados no início. Gradativamente, você pode aumentar a dificuldade e alcançar objetivos maiores.

É impossível correr uma maratona no seu primeiro dia de treino, por exemplo. Seu instrutor irá falar para você começar com dez minutos e quando perceber que ficou fácil demais, irá aumentar o tempo do exercício. 

Quando se der conta você já vai estar correndo longas distâncias.

3. Buscar por inspirações

Uma ótima maneira de adquirir e manter bons hábitos é buscar por referências. Podem ser mentores ou profissionais que você admira, em relação a hábitos específicos. Eles são a prova viva de que com disciplina, os bons resultados chegam. 

Se você admira o seu superior por ele ser muito produtivo, por exemplo, pergunte quais são os hábitos que o ajudam nisso. Ele pode te dizer que sempre faz as tarefas que exigem maior nível de atenção no início da manhã.

Isso não quer dizer que você vai precisar fazer exatamente igual, mas irá te mostrar a importância de entender em qual período do dia você é mais produtivo. Esse hábito certamente faz parte do dia dia de um Socorrista de sucesso!

4. Ser firme nas suas escolhas

De nada adiantaria cultivar todos esses hábitos para atingir o tão sonhado êxito profissional se você não os torná-los constantes. Ter a prática de ser firme em sua escolhas te auxiliará em não desistir quando os dias não forem tão agradáveis assim (e serão muitos). Como qualquer outro hábito, a firmeza deve ser praticada cotidianamente por meio dos pequenos objetivos dos quais falamos acima.

Para isso é necessário ser resiliente em meio as dificuldades e pratica-lá assim como se pratica um esporte. Se você tiver certeza de suas convicções, escolhas e ações conseguirá enfrentar todas as intempéries que cruzarem o seu caminho com mais facilidade e será consideravelmente menos abalado por elas.

E aí, será que esses hábitos são seus também? Nos conte!

3 dicas para trabalhar no Samu

3 dicas para trabalhar no Samu

Vimos no post anterior que os principais requisitos para ser um Socorrista é a certeza do que você quer, assim como buscar uma instituição para se profissionalizar. Concluído esses passos, agora você pode ir analisando os protocolos da região onde pretende atuar, como funcionam, quais são os requerimentos, se há ou não concursos, (entre outras possíveis particularidades da localidade onde planeja trabalhar), e ir se preparando para se adequar aos mesmos.

Se você decidiu que quer atuar no Samu, confira nesse post 3 dicas importantíssimas para que você tenha sucesso ao ingressar.

1. Queira, queira e queira!

Apesar de já termos sinalizado a relevância do querer, nunca é demais salientar que você precisa estar em caminhos que irão te guiar até seus objetivos. Nenhum passo é menos significativo do que o outro nesse processo, mas esse com certeza pode ser considerado o mais imprescindível.

Mas por que essa preocupação deve ser tão latente? Primeiro, tenha em mente que existem inúmeras pessoas que gostariam de ter essa oportunidade e ingressar no Samu. Caso ali esteja apenas por estar, você estará ocupando o espaço destinado a pessoas que realmente sonham e almejam este feito. Sem dizer é claro que você estará perdendo seu tempo nesse auto-engano.

Então nada de ser impulsivo, pense, reflita e analise todas as possibilidades e se é realmente isso que você deseja no seu íntimo.

2. Se especialize na área que você deseja

Após ter em mente as diretrizes que pretende trilhar, agora é hora de você buscar instituições para se especializar na área que você deseja. Seja em medicina, enfermagem, cursos técnicos da área da saúde, entre outras possibilidades de profissionalização, corra atrás dessas formações.

Aqui é o momento de se dedicar aos estudos de forma mais estruturada, técnicas de estudos e cronogramas podem te auxiliar muito nesta etapa. Esse passo te ajudará muito para ingressar no Samu!

Possuir aptidão física também é muito importante já que em algumas localidades são efetuadas provas práticas com simulações que irão testar sua capacidade, agilidade e tempo-reposta para lidar com ocorrências em cenários reais. Por isso, é necessário dominar a cena para conseguir se destacar e chegar ao seu objetivo final. Não se esqueça, estar bem preparado é fundamental. Estude!

3. Busque os encaixes da sua região

Agora é a vez de conhecer as particularidades da região onde você pretende atuar. Se for através de concursos, você deve estar atentos a datas, horários e cronogramas para conseguir se organizar e se preparar. Para as provas aptidão física, se prepare para as provas, treine e reveja o que pode ter caído em avaliações anteriores.

Busque ajuda com pessoas que já atuam na área e troque informações de forma que elas possam contribuir para seu preparo. Faça um verdadeiro networking! isso irá não somente te auxiliar a ter um bom desempenho nas avaliações que você terá que fazer, mas a conhecer outras peculiaridades da área que você pretende atuar.

E aí, ainda ficou com alguma dúvida sobre esse assunto? Deixe um comentário com a sua pergunta que responderemos!

O que é preciso para ser um Socorrista?

O que é preciso para ser um Socorrista?

Ser socorrista requer muitos atributos e um desempenho quase infalível em sua conduta, já que esta por sua vez, pode determinar a vida e a morte de pessoas. Sabemos que essa responsabilidade é aliada também de uma grande satisfação, já que não há nada mais nobre do que poder ajudar o outro. Mas afinal, existem características específicas para poder se tornar um Socorrista? Se sim, quais seriam elas? Como adquiri-las? Calma! Confira o que é preciso para ser um Socorrista nesse post.

1. É necessário ter um atributo específico?

Não! não há um atributo definitivo que irá te tornar apto a se tornar um Socorrista. Assim como em qualquer outro âmbito de nossas vidas, é necessário termos uma conjunção de várias características e não apenas uma isoladamente. O autoconhecimento aqui é muito importante para que se possa dar o ponta pé inicial e escolher um caminho a trilhar.

É necessário que você tenha muita certeza do que gosta e do que não gosta, o que faria e o que não faria. Esse passo é fundamental para evitar frustrações futuras e que você acabe investindo tempo e esforços em uma profissão que não lhe fará realizado. Em muitos casos esse processo pode ser longo e árduo, porque se descobrir com toda certeza não é uma tarefa que será feita do dia para a noite, mas gradualmente você irá captar em qual eixo se encaixa e isso facilitará todo o processo.

Mas espere aí, apesar de não existir uma qualidade absoluta, existem sim comportamentos, sentimentos e atitudes que te ajudarão a ser um Socorrista, continue lendo e descubra quais são.

2. Querer

Muitos almejam, mas poucos querem lutar e se esforçar por aquilo que acreditam. A indiferença é um sentimento que provavelmente irá te atrapalhar em qualquer área que pretenda se debruçar. Para enfrentar cenários reais, de chuva e frio excessivos, com cacos de vidro no chão e uma vítima clamando por socorro é necessário que no seu íntimo você deseje estar ali e sinta prazer no que faz.

Entenda, gostar da profissão que você exerce não ajudará apenas você pessoalmente, mas ajudará também as vítimas que por você forem atendidas, já que seu desempenho será proporcional a sua vontade de ajudar e de estar ali presente. Como bem disse um compositor ucraniano:

“Querer vencer significa já ter percorrido metade do caminho.”

É compreensível que nem sempre estaremos dispostos, ou em nossos melhores dias mas a resiliência deve ser buscada diariamente sem cessar. Aliás, todas as pessoas que passarão pelas suas mão confiarão que você fará o seu melhor. Não as decepcione.

3. Ter estômago forte

Se você é do tipo que não aguenta ver sangue ou situações que envolvam acidentes, feridas, entre outros sinistros, é melhor repensar se essa carreira é de fato para você. Sabemos que o Socorrista estará diante de inúmeras cenas onde essas circunstâncias serão permanentes, e por isso mesmo é preciso ter estômago forte.

Esse é um aspecto que pode ser trabalhado e talvez até mesmo sanado se for por exemplo, apenas de um trauma. Por isso mesmo, você deve estar com sua saúde mental em dia e caso precise de auxílio não hesite em pedir instrução médica!

4. Buscar suas formações

Buscar uma instituição para se qualificar é um dos passos mais importantes em sua carreira como Socorrista. Mas por quê? O curso poderá ser usado como uma prévia do que você enfrentaria na realidade e dessa maneira, te auxiliaria em permanecer ou não na mesma.

Através das simulações e dos treinamentos você encararia o ofício como ele é. Este te dará uma visão mais ampla para que, como já dissemos, você possa descobrir o que você quer de forma rápida, prática e objetiva. E só então, procurar formações mais aprofundadas no ramo que você anseia se especializar. Caso você não se adapte e perceba que não é o que sonha então é melhor parar por aqui.

E aí, ainda ficou com alguma dúvida sobre esse assunto? Deixe um comentário com a sua pergunta que responderemos!

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