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Como realizar uma RCP: Conhecimentos que salvam vidas

Como realizar uma RCP: Conhecimentos que salvam vidas

Quem vê alguém sofrendo uma parada cardíaca pode ficar muito assustado e demorar para tomar uma atitude, mas, nesses casos, é importante agir rápido. Segundo a American Heart Association (Associação Americana do Coração), a chance de sobrevivência cai 10% a cada minuto sem socorro. Em contrapartida, o início imediato das manobras de ressuscitação pode dobrar ou até triplicar essa chance.

Por isso, saiba como fazer uma reanimação cardíaca e desfrutar de conhecimentos que podem efetivamente salvar vidas!

RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar)

  1. Peça ajuda sanitária de emergência;
  2. Coloque a vítima na posição de RCP, isto é, deitada de costas e sobre um plano rígido;
  3. Abra a via aérea. Revise e limpe a boca. Dê duas insuflações de ar profundas na boca da vítima;
  4. Comece a massagem cardíaca. Abra as roupas da vítima na altura do peito, apalpe o esterno e proteja o apêndice xifóide com dois dedos.

Posteriormente, coloque a parte posterior da sua mão direita um pouco acima dos dois dedos, sobre o esterno.

Acomode a outra mão em cima, estique os cotovelos e incline-se em direcção à vítima apoiando o peso do seu corpo sobre o esterno. Foi calculado que a pressão adequada a ser exercida sobre o tórax da vítima é a que pode exercer um adulto de aproximadamente 70 Kg. de peso, conseguindo que o esterno desça entre 3 e 4 cm.

Se o seu peso for superior ao citado, deverá apoiar-se mais ligeiramente sobre o tórax da vítima. No caso das crianças, o tórax deve ser comprimido com menos força, e em crianças menores de 7 anos, a compressão deve ser realizada com uma mão só.

Deve-se aplicar uma compressão a cada segundo, ou um pouco mais rápido, até completar 15 compressões. Seguidamente, dê novamente duas insuflações.

No caso de haver duas pessoas que conheçam estas manobras de RCP, uma delas deverá manter permeável a via aérea e fazer a respiração e a outra efectuará a massagem cardíaca. A frequência nesse caso será 1 sopro e 5 compressões.

A cada 4 ciclos completos de 2 sopros e 15 compressões, verifique o pulso de novo. Se o pulso voltar, suspenda a ressuscitação. Em caso negativo, continue até a assistência sanitária chegar.

O conjunto de técnicas de respiração artificial e massagem cardíaca denomina-se RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR ou RCP básica. É chamada de básica porque é a realizada por pessoal não sanitário. Quanto mais precocemente for iniciada a RCP básica, maiores probabilidades de sucesso e, sobretudo, de recuperação sem sequelas neurológicas.

Daí a importância de que o maior número de pessoas possível conheça estas técnicas de ressuscitação.

LEMBRE-SE:

  • Se houver dois Socorristas: 1 sopro e 5 compressões;
  • Se houver um Socorrista: 2 sopros e 15 compressões.

Homicídios por Arma de Fogo no Brasil

Homicídios por Arma de Fogo no Brasil

“Todo ano, o Instituto de Estudos Internacionais e de Desenvolvimento, em Genebra, realiza o Small Arms Trade Survey, o mais respeitado estudo sobre essa indústria. Em 2011, o Brasil foi o 4º maior exportador mundial de armas leves, atrás apenas dos Estados Unidos, Itália e Alemanha. No ranking de armamentos pesados, somos o 14º, de acordo com o Instituto Internacional de Estudos da Paz de Estocolmo (SIPRI). Nos dois casos a liderança é dos Estados Unidos, com larga vantagem.”

Fonte: https://apublica.org/2012/01/brasil-produtor-exportador-de-armas/

Comentários: Essa posição eleva o Brasil à discutível condição de potência exportadora de armas de fogo. Trata-se de mais um impasse onde prevalece o interesse financeiro e político em detrimento do social. Faz-se necessário estabelecer um maior equilíbrio entre ambos.

“Atualmente, a discussão sobre o tema apresenta uma dicotomia: armas de fogo nas mãos da população desestimulam o crime e melhoram a capacidade de proteção dos cidadãos ou; armas de fogo nas mãos da população aumentam o risco de homicídios em conflitos ou disputas, além de mortes acidentais por mau uso. Não há dúvida que, por trás dessa discussão, há poderosos interesses relativos ao complexo industrial-militar nacional.”

Fonte: https://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2016/Mapa2016_armas_web.pdf

Comentários: São necessários dados estatísticos que permitam fazer uma avaliação mais científica dos fatos. Além disso, é necessário implanr uma cultura de gestão pública com base nesses dados e não em números especulativos que podem servir a diversos interesses.

Em 2014, houve 44.861 mortes que representam 123 vítimas de arma de fogo por dia ou 5 mortes por hora. Esse número é maior do que em grandes atentados ao redor do mundo. O Brasil, sem conflitos religiosos, étnicos e raciais, sem disputas territoriais ou por fronteiras e sem guerra civil matou mais cidadãos do que a guerra da Chechênia e do Golfo. Analisando os dados de 100 países, o Brasil, com taxa de 20,7 óbitos por armas de fogo por 100 mil habitantes, ocupa o décimo lugar, atrás de Honduras, El Salvador, Venezuela, Guatemala e Colômbia, considerados violentos. Mas essa taxa fica muito longe em relação as da Polônia (0,1), Reino Unido ou Hong Kong (0,0), que deveriam servir de referência.

Fonte: https://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2016/Mapa2016_armas_web.pdf

Comentários: Os índices de mortalidade no país se devem a uma clara desigualdade social e a falta de políticas públicas que favoreçam a inclusão social e o acesso à saúde, educação e segurança pelo estado.

Em 1980, a taxa de mortalidade por armas de fogo era de 7,3 por 100 mil habitantes. Em 2004 (ano do Estatuto do Desarmamento) a taxa era a mesma de hoje, o que sugere que as políticas de desarmamento frearam o crescimento da mortalidade por armas de fogo.

Fonte: http://flacso.org.br/?p=16616

Comentários: São necessários dados mais seguros para avaliar a relação entre o acesso às armas e criminalidade. É uma relação lógica, mas que demanda maior comprovação científica.

Entre 2003 e 2014, as taxas de homicídios de brancos caíram de 14,5para 10,6, enquanto a taxa de homicídios de negros cresceu de 24,9 para 27,4. Com esse diferencial, a vitimização negra do país mais que duplica, ou seja, morrem 2,6 vezes mais negros do que brancos vitimados por arma de fogo. Além da herança colonial e escravocrata, outros fatores explicam essa seletividade racial crescente. Enquanto setores e áreas mais abastados, geralmente brancos, têm segurança pública e privada; os menos abastados, predominantemente negros da periferia, recebem o mínimo de segurança que o Estado oferece. O mesmo ocorre com a saúde e a educação, que fazem parte do jogo político e da disputa partidária, cujas ações públicas priorizam espaços segundo a visibilidade e impacto na opinião pública e na mídia.

Fonte: https://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2016/Mapa2016_armas_web.pdf

Comentários: A relação entre pobreza, falta de acesso ao ensino, saúde e segurança, urbanização, desigualdade social, desemprego e condições de vida precária, são o móvel principal da violência na maior parte das regiões.

Crescimento em meio a pandemia: Como o Paraná ampliou investimentos na área da saúde

Crescimento em meio a pandemia: Como o Paraná ampliou investimentos na área da saúde

A pandemia causada pelo Coronavírus – síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2), impactou o mundo de forma que todas as esferas humanas (principalmente as que estão interligadas à saúde) fossem grandemente afetadas. Com todos os recursos voltados para sanar os problemas provenientes dessa crise, a eminência de crescimento ou de estabilização foi substituído por uma estagnação ou danos (muitos deles permanentes) na sociedade.

Contudo, mesmo em frente ao vírus que assolou o planeta, o estado do Paraná não deixou de ampliar seu acervo de urgência e emergência e saúde no geral. Mas porquê isso aconteceu? Como se deu esse crescimento? Confira nesse post!

Investimentos

“A pandemia não veio com um manual de instruções. É uma luta diária que estamos enfrentando em que, graças ao empenho dos trabalhadores de saúde e das orientações do governador Ratinho Junior, temos colhidos grandes vitórias. Uma das maiores conquistas se dá pelo fato de que, mesmo nesse grande combate, não retrocedemos em outras áreas. Pelo contrário. O atendimento tem sido expandido, sobretudo pelo caráter municipalista do governo”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Atenção primária, saúde mental e retomada das cirurgias são prioridades no pós-Covid-19. Um dos destaques tem sido a Qualificação dos Consórcios de Saúde, por meio do Qualicis. Criado com foco na regionalização dos serviços e no apoio aos municípios na oferta de consultas e exames especializados, o programa dobrou os investimentos, passando de R$ 30 milhões, em 2020, para R$ 60 milhões por ano, com início em 2021, para todo o Estado.

Apenas em 2022, aderiram ao programa o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (Cismepar) e também Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Setentrião Paranaense (Cisamusep), beneficiando, ao todo, 51 municípios

“O Qualicis tem sido de grande importância para fortalecer o atendimento especializado em todo o Estado, seguindo a linha da regionalização e aproximando os serviços de saúde da casa dos paranaenses”, disse Beto Preto.

SAMU 100% – Para além das antecipações feitas com o objetivo de auxiliar no combate ao vírus, como a abertura de hospitais e unidades básicas de saúde – que devem colher frutos também no pós-pandemia –, as renovações e ampliações de frota são um marco para todo o Paraná.

Desde 2020, foram entregues 24 ambulâncias do Samu, representando um investimento de R$ 3.552.000, além de mais R$ 278 mil em equipamentos. Em fevereiro deste ano, após a implantação do Samu na 5ª Regional de Saúde de Guarapuava, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência atingiu 100% de cobertura no Estado.

OBRAS – No setor de obras, os números também revelam grande avanço, sem contar os três hospitais regionais novos para o enfrentamento da pandemia em Ivaiporã, Telêmaco Borba e Guarapuava. Entre 2020 e 2021, foram concluídas 174 Unidades Básicas da Saúde, 26 hospitais e uma unidade de pronto atendimento, totalizando R$ 76.851.752,34 em recursos do Estado, divididos em 201 ações.

Estão em construção nesse momento mais 494 UBS, 22 hospitais, duas unidades de pronto atendimento, além de mais um Hospital Universitário em Jacarezinho – o montante é de R$ 185.897.444,80 para 519 obras.

“As reformas, ampliações e construções de novas unidades evidenciam o olhar totalizante global deste governo para o Paraná. Mesmo durante a pandemia mantivemos a orientação de levar a saúde para mais perto das pessoas, uma estratégia municipalista que tem como prioridade a nossa população”, disse Beto Preto.

Referência

1- MESMO com pandemia, Paraná ampliou investimentos em obras e programas de saúde públicaRádio ampére , [S. l.], p. 12, 14 mar. 2022. Disponível em: https://radioampere.com.br/mesmo-com-pandemia-parana-ampliou-investimentos. Acesso em: 17 mar. 2022.

Como escolher o melhor curso complementar em APH

Como escolher o melhor curso complementar em APH

Devido ao crescimento na demanda por profissionais bem preparados, a busca por cursos complementares de aprendizado técnico e profissional tornou-se indispensável. Embora essa exigência seja relativamente nova na área da saúde, é uma regra antiga em outros ramos profissionais.

Contudo, há muitas características e informações disponíveis que permitem analisar a seriedade, a competência e o compromisso de um curso e de uma empresa de educação, para evitar cair em armadilhas.

Entenda como escolher o melhor curso complementar em APH e se destacar em provas e concursos que você pretende realizar. Confira algumas dicas nesse post:

Escolha uma escola reconhecida

Procure verificar a credibilidade da instituição em que você irá se especializar. Busque por depoimentos e pela popularidade dos cursos oferecidos, sua grade curricular e quais foram as referências utilizadas para sua confecção.

Algumas empresas, pela excelência de sua diretoria e professores, acabam se tornando uma referência regional ou nacional, o que costuma ser um indicador muito confiável da qualidade do ensino. Até mesmo os clientes e parceiros dizem muito sobre a escola; empresas sérias geralmente buscam os serviços de parceiros igualmente confiáveis.

Verifique as bases do curso

Não basta a instituição e os professores serem credenciados se o programa do curso não for de alta qualidade. Verifique sempre se as atividades desenvolvidas estão amparadas por modernos recursos didáticos e técnicos, pois a condição material de aprendizado é indispensável para um bom treinamento.

Verifique se o valor do curso é compatível com o que está sendo oferecido

Nos dias de hoje, o desejo de economizar é quase uma obrigação, mas manter um produto de qualidade pode custar mais. Um bom curso de qualificação pode transformar a sua vida, por isso invista nas melhores escolas. O local onde foi feita sua formação tem um peso enorme na hora de conquistar boas oportunidades de emprego, pois é uma garantia para o empregador.

Para não cair em armadilhas, desconfie de promoções desmedidas ou cursos gratuitos e de preços que parecem bons demais para ser verdade – geralmente é isso mesmo que eles são. O custo baixo pode ser atrativo, mas existe muito mais por trás dele. Para oferecer o menor preço, algumas instituições acabam sacrificando a qualidade dos cursos.

Manter um curso qualificado tem custo mais elevado. Professores bem preparados, materiais adequados, investimento na formação de  funcionários, local próprio às atividades práticas – cada um destes itens contribui para um padrão de excelência nos cursos e implicam custo para a escola. Por isso, muitas vezes as boas escolas não conseguem reduzir seu preço – mas não é raro que aceitem formas de facilitar o pagamento, uma vez que têm por base o compromisso e o respeito pelo cliente.

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Somos uma escola privada que tem como objetivo capacitar, profissionalizar e formar pessoas comuns em Socorristas preparados. Atuamos fortemente em cursos profissionalizantes na área da saúde e segurança do trabalho. Com mais de 14 mil alunos, estamos presentes em território nacional e comprometidos em te proporcionar os melhores cursos complementares em APH!

No Grupo Estuda Mais Brasil a taxa de matrícula cabe no seu bolso e o material é incluso. Quer saber mais? Entre em contato com um de nossos consultores autorizados e garanta a sua vaga clicando no link abaixo!

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Urgência e emergência: qual é a diferença?

Urgência e emergência: qual é a diferença?

Na medicina, urgência e emergência representam os tipos de cuidados com os pacientes após a chegada ao hospital. São dois conceitos distintos, que muitas vezes são utilizados de forma errônea como sinônimos.

As definições de urgência e emergência estão na Resolução n. 1.451 (1995) do Conselho Federal de Medicina (CFM), e são a base para os tratamentos e atendimentos médicos.

Continue a leitura e entenda as diferenças entre eles!

Principais diferenças

Primeiramente, é importante ressaltar que as diferenças entre urgência e emergência são determinantes para salvar vidas e reduzir sequelas. Ambas necessitam de uma ação médica imediata na classificação de risco, mas definem situações distintas. Veja quais são:

Emergência

O termo emergência é utilizado para classificar situações em que o risco de morte é iminente, exigindo tratamento imediato. Ou seja, emergência é toda situação que exige medidas súbitas para evitar o agravamento do quadro do paciente. A classificação de risco de emergência determina que a vítima seja atendida imediatamente em casos como:

  • Afogamentos;
  • Infarto do miocárdio;
  • Cortes profundos;
  • Acidente vascular cerebral (AVC);
  • Hemorragia;
  • Febre extremamente alta (acima de 39);
  • Falta de ar e dificuldades respiratórias;
  • Desmaio ou inconsciência;
  • Acidentes de origem elétrica ou que envolvam veículos ou desastres ambientais;
  • Queimaduras;
  • Reações alérgicas graves;
  • Paradas cardiorrespiratórias;
  • Fraturas graves e/ou expostas;
  • Intoxicação por medicamentos ou alimentos;
  • Agressões físicas.

As situações acima mencionadas exigem cuidados imediatos, pois representam sofrimento intenso e risco iminente de vida se houver demora no atendimento.

Urgência

O termo urgência é utilizado para definir situações em que, inicialmente, não há risco iminente de morte. No entanto, se o atendimento não ocorrer de forma rápida, o quadro do paciente pode se agravar, tornando-se uma situação de emergência. São situações consideradas de urgência:

  • Crises de bronquite ou asma;
  • Dores abdominais;
  • Fraturas não expostas;
  • Torções;
  • Feridas lácero-contusas;
  • Pacientes idosos com retenções urinárias;
  • Cálculos renais;
  • Dores de cabeça, desde que não configurem indícios de doenças mais graves, como o derrame;
  • Cortes superficiais;
  • Febre abaixo de 39;
  • Dores na coluna.

Ou seja, as urgências são situações que não determinam risco iminente de vida, mas que exigem atendimento rápido para evitar o agravamento do caso.

Primeiros socorros em acidentes domésticos

Primeiros socorros em acidentes domésticos

Acidentes domésticos costumam ser bem comuns e, em sua maioria, não apresentam grande perigo. Contudo, observações menos superficiais devem ser realizadas em busca de outros possíveis danos, que talvez, se ocultem pela sua aparente inocuidade. Apesar da esporadicidade de eventos mais graves, os conhecimentos em atendimentos pré-hospitalares podem contribuir expressivamente para que danos permanentes não se estabeleçam.

Os episódios de acidentes dométicos mais recorrentes são queimaduras, sangramento do nariz (epistaxe), intoxicação, cortes, choques elétricos, quedas, asfixia e mordidas. Posto isso, confira cada tipo dos acidentes aqui mencionados, o que fazer e como evitá-los:

1. Queimaduras

Queimadura é toda lesão provocada pelo contato direto com alguma fonte de calor ou frio, produtos químicos, corrente elétrica, radiação, ou mesmo alguns animais e plantas (como larvas, água-viva, urtiga), entre outros. Se a queimadura atingir 10% do corpo de uma criança ela corre sério risco. Já em adultos, o risco existe se a área atingida for superior a 15%.

As queimaduras podem surgir devido à exposição prolongada ao sol ou a fontes de calor, como fogo ou água fervente, por exemplo, e o que se deve fazer inclui:

  1. Colocar a região afetada debaixo de água fria por 15 minutos, no caso de objetos quentes, ou aplicar creme de babosa, no caso de queimadura solar;
  2. Evitar esfregar qualquer tipo de produto, como manteiga ou óleo;
  3. Não furar as bolhas que podem surgir na pele queimada.

As queimaduras de segundo grau são caracterizadas pela presença de bolhas e inchaço local. Neste caso, as camadas intermediárias da pele também foram queimadas, e por isso é importante que, além de deixar o ferimento em água fria por 15 minutos, também se faça uma compressa com gaze molhada durante as primeiras 48 horas, trocando a gaze sempre que a água esquentar.

Em casos de queimadura de terceiro grau, a única coisa a se fazer é cobrir a área afetada com uma gaze esterilizada e ir imediatamente para o pronto socorro ou ligar para a emergência. As consequências de queimaduras de terceiro grau são muito sérias, podendo levar à morte. 

2. Sangramento pelo nariz

A epistaxe, caracterizada pelo sangramento nasal, é uma manifestação relativamente comum e que atinge pessoas de qualquer idade. A estimativa é de que mais da metade da população adulta já tenha passado por pelo menos um episódio de hemorragia ao longo da vida, o que pode estar associado a diferentes fatores.

Embora cause um grande desconforto, o sangramento nasal não costuma representar gravidade e muitas vezes pode ser resolvido de maneira simples, sem a necessidade de intervenção médica. Este geralmente é um problema autolimitado, em que o sangramento cessa sozinho após um tempo, mas existem casos em que pode ser necessária a realização de um procedimento. 

Para parar o sangramento deve-se:

  1. Sentar e inclinar a cabeça para a frente;
  2. Apertar as narinas com o polegar e indicador durante pelo menos 10 minutos;
  3. Após parar o sangramento, limpar o nariz e a boca, sem fazer pressão, utilizando uma compressa ou pano molhado com água morna;
  4. Não assoar o nariz durante pelo menos 4 horas após o nariz sangrar.

se surgirem outros sintomas como tonturas, desmaio ou sangramentos nos olhos e ouvidos. Nestes casos deve-se chamar uma ambulância, ligando o 192, ou ir imediatamente ao pronto-socorro.

A epistaxe pode ser evitada não se expondo muito tempo ao sol ou a temperaturas muito altas, pois o calor dilata as veias do nariz, facilitando o sangramento.

3.Intoxicação ou envenenamento

A intoxicação é mais frequente em crianças devido à ingestão acidental de medicamentos ou produtos de limpeza que estão ao seu alcance.

Geralmente, as intoxicações ocorrem nos horários que antecedem as refeições: das 10 às 12 horas e das 17 às 20 horas; Também, quando a rotina da casa muda, por exemplo, durante as férias, mudança, quando há convidados, problemas na família. Nestes casos, o que se deve fazer imediatamente é:

  1. Chamar ajuda médica, ligando o 192;
  2. Identificar a fonte do envenenamento;
  3. Manter a vítima calma até a chegada da ajuda médica.

Para evitar situações como essas mantenha todos os produtos tóxicos em local seguro e trancado, fora do alcance das mãos e dos olhos das crianças, de modo a não despertar sua curiosidade. Para ajudar a prevenir intoxicações com remédios ou produtos de limpeza adquira, se possível, produtos com trava de segurança. As mais frequentes intoxicações em crianças são causadas por remédios, produtos de uso doméstico, como alvejantes, querosene, polidores de móveis, tintas, solventes, detergentes, inseticidas.

4. Cortes

Os cortes podem ser provocados por objetos cortantes, como faca ou tesoura, assim como objetos perfurantes, como pregos ou agulhas, por exemplo. Os primeiros socorros incluem:

  1. Fazer pressão sobre o local com um pano limpo;
  2. Lavar a região com soro fisiológico ou com água e sabão, após estancar a hemorragia;
  3. Cobrir o ferimento com um curativo esterilizado;
  4. Evitar retirar objetos que estejam perfurando a pele;
  5. Ligar para o 192 ou ir ao pronto-socorro se existirem objetos perfurando a pele.

Para evitar cortes e arranhões, evite atividades perigosas e interações com superfícies afiadas ou grosseiras. Use roupas para proteger seus braços, pernas e tronco e esteja ciente de seu ambiente. Se você fizer um corte ou arranhão, limpe e trate-o imediatamente para evitar a infecção.

5. Choque elétrico

As ocorrências de choques elétricos são mais comuns em crianças devido à desproteção das tomadas, mas também se dão com adultos pela utilização de equipamentos eletrônicos com falta de manutenção. Em caso de choque elétrico, a primeira coisa a ser feita é desligar o quadro geral de energia para cortar a alimentação de carga elétrica à vítima, caso ela ainda esteja conectada à fonte.

Depois, é preciso afastar a vítima do objeto que provocou o choque. Isso deve ser feito com um item de madeira, plástico ou borracha, que não são condutores de energia. Caso a vítima esteja em pé, é importante deitá-la para que ela não sofra uma queda após o choque. Nesses casos o que se deve fazer é:

  1. Desligar o quadro geral de energia;
  2. Afastar a vítima da fonte elétrica utilizando objetos de madeira, plástico ou borracha;
  3. Deitar a vítima para evitar quedas e fraturas após o choque elétrico;
  4. Chamar uma ambulância, ligando para o 192.

deve-se fazer a manutenção dos aparelhos eletrônicos de acordo com a indicação do fabricante, assim como evitar utilizar ou ligar fontes elétricas com as mãos úmidas. Além disso, caso existam crianças em casa, é recomendado proteger as tomadas da parede para evitar que a criança introduza os dedos na corrente elétrica.

6. Quedas

Atire a primeira pedra quem nunca levou um tropeção ou um tombo sem querer. As quedas geralmente ocorrem quando se tropeça em algo ou ao escorregar em um piso molhado, por exemplo, ou mesmo quando se está no topo de algum objeto alto, como uma escada ou uma cadeira. A primeira coisa a se fazer é verificar se houve desmaio ou se a vítima está inconsciente. Nesses casos, ligue para o 192 ou leve a vítima para o hospital imediatamente. 

Para evitar que eventos assim se sucedam deve-se evitar ficar de pé em cima de objetos altos ou instáveis, assim como utilizar sapatos bem ajustados ao pé, por exemplo.

7. Asfixia

A asfixia normalmente é provocada por engasgamento que pode acontecer, mais frequentemente, ao comer ou ao engolir objetos pequenos, como tampa de uma caneta, brinquedos ou moedas, por exemplo. Os primeiros socorros neste caso são:

  1. Bater 5 vezes no meio das costas da vítima, mantendo a mão aberta e num movimento rápido de baixo para cima;
  2. Fazer a manobra de Heimlich, caso a pessoa continue engasgada. Para isso, deve-se segurar a vítima por trás, passar os braços à volta do tronco e fazer pressão com um punho cerrado sobre a boca do estômago. Veja como fazer a manobra corretamente;
  3. Chamar ajuda médica, ligando para o 192, caso a pessoa continue engasgada após a manobra.

Para evitar a asfixia é aconselhado é aconselhado mastigar corretamente os alimentos e evitar comer pedaços muito grandes de pão ou carne, por exemplo. Além disso, também se deve evitar colocar objetos pequenos na boca ou oferecer brinquedos com peças pequenas para as crianças.

8. Mordidas

As mordidas ou picadas podem ser provocadas por vários tipos de animal, como cão, abelha, cobra, aranha ou formiga e, por isso, o tratamento pode variar. No entanto, os primeiros socorros para mordidas são:

  1. Chamar ajuda médica, ligando para o 192;
  2. Deitar a vítima e manter a região afetada abaixo do nível do coração;
  3. Lavar a região da mordida com água e sabão;
  4. Evitar fazer torniquete, sugar o veneno ou espremer o local da mordida.

Recomenda-se colocar redes nas janelas e portas para evitar a entrada de animais peçonhentos dentro de casa, evitando assim possíveis acidentes.

E aí, ainda ficou com alguma dúvida sobre esse assunto? Deixe um comentário com a sua pergunta que responderemos!

Golden Hour? – Tempo de Atendimento Pré-Hospitalar e Mortalidade em Vítimas de Trauma

Golden Hour? – Tempo de Atendimento Pré-Hospitalar e Mortalidade em Vítimas de Trauma

Hoje trataremos de algo extremamente necessário para o entendimeto de profissionais que atuam no atendimento pré-hospitalar: compreender a necessidade de não perder minutos importantes na cena com intervenções que podem não ser benéficas e que podem impactar na sobrevida do paciente vítima de trauma no pré-hospitalar. Comentem como está a realidade de vocês nessa questão fundamental. Boa leitura!

Criado em meados dos anos 70 do século passado, o termo “golden hour” (do inglês: hora de ouro) é definido como aquele período crucial (que não necessariamente é de 60 minutos) para intervenções que podem aumentar a chance de sobrevida de um paciente traumatizado grave1. Sabe-se que boa parte das vítimas graves de trauma que não morrem imediatamente ao trauma, vão morrer pouco tempo depois , em sua maioria, por choque hemorrágico.

A partir daí, aninda observam-se nos dias de hoje, discussões sobre qual seria a maneira mais adequada de atender esse grupo de pacientes no ambiente pré-hospitalar. A conhecida dicotomia “scoop and run” (algo como pranchar e correr, em tradução livre) versus “stay and play” (permancer na cena e intervir, também em uma tradução livre)2 em geral expõe, respectivamente, as formas de atendimento em sistemas pré-hospitalares de emergência baseados na atuação de paramédicos (como nos EUA) e de sistemas com médicos nas equipes (como em alguns países da Europa aqui no Brasil).

Intervenções como intubação traqueal, instalação de acessos venosos para infusão de soluções cristalóides e/ou de drogas, além de imobilizações ocorrem quase sempre no paciente traumatizado grave durante o atendimento pré-hospitalar (APH). Questiona-se se intervenções dessa natureza não consumiriam um tempo considerável do APH, podendo, desa forma, aumentar a mortalidade dessas vítimas.

Daí surge a pergunta : como equilibrar o peso de uma intervenção em benefício do paciente com o tempo gasto para realiza-lá?

Já que o Sistema de Emergência Pré-Hospitalar adotado aqui no Brasil dispões de médicos nas equipes de suporte avançado de vida, podemos usar exemplos de sistemas parecidos que existem em outros países para tentar responder à essa pergunta.

Em setembro de 2019, Gauss et al.3 publicaram o seguinte artigo:

É um estudo observacional (coorte) que utilizou dados coletados prospectivmente de dois registros multicêntricos de Trauma na França: o TraumaBase (região urbana em Paris e entorno com uma população de 12 milhões e 15 milões de visitantes por ano) e TRENAU (região rural e de montanha nos Alpes franceses com uma população de 2 milhões de pessoas e 8 milhões de visitantes por ano).

A hipótese do estudo foi de que um tempo total prolongado de APH em vítimas traumatizadas graves estaria associado a um aumento da mortalidade intra-hospitalar. Os pacientes foram atendidos no ambiente pré-hospitalar pelo SAMU francês (que também possui médicos tripulando as ambulâncias como parte da equipe de suporte avançado de vida) em ambas as regiões mencionadas anteriormente.

O tempo total de APH (TTAPH) foi calculado a partir do horário da chegada na cena de APH atéo horário da chegada no hospital de destino ds vítimas de trauma.

10.216 adultos atendidos pelo SAMU francês foram incluídos foram incluídos na análise. A média de idade foi de 41 anos. 78% dos pacientes eram do sexo masculino. 91,5% foram vítimas do trauma contuso com um ISS (Injury Severity Score) médio de 17 (para saber mais sobre a ISS clique aqui). 55% foram vítimas de acidentes de trânsito e 30% de quedas. 1259 pacientes (12,4%) apresentam PAS < 90 mmHg E 2724 pacientes (26,9%) tiveram TCE grave. 73,4% dos pacientes foram transportados por ambulância terrestre. 89,8% foram admitidos no centro de trauma de referência . 2321 (23%) pacientes foram submetidos à intubação traqueal na cena.

A mediana do TTAPH em ambos os registros foi de 65 minutos (As medianas de TTAPH apenas do TraumaBase e do TRENAU foram de 73 minutos e de 60 minutos, respectivamente). 4067 pacientes (40,2%) tiveram um TTAPH menor do que 60 minutos.

Como pode ser observado na atabela abaixo, à medida em que o TTAPH aumenta, a porcentagem de óbitos também aumenta. Portanto, nesse estudo, houve uma associação do aumento da mortalidade das vítimas de trauma com o prolongamento do TTAPH.

Também foi visto que a cada 10 minutos a mais no TTAPH as chances de óbito aumentaram em 9%  [OR 1,09 IC 95% (1,07-1,11)].

Os autores discutem que “embora o TTAPH tenha sido considerado uma variável independente para aumentar a mortalidade intra-hospitalar, ele permance dependente de outras variáveis como alterações fisiológicas do paciente, a gravidade das lesões e as intervenções realizadas no APH”.

É poposto então que seja superada a dicotomia “scoop and run” versus “stay and play” com uma relação entre o tempo despendido na cena e as intervenções realizadas para atender ás necessidades críticas dos traumatizados graves. Essa relação tempo-intervenção implica que o tempo necessário para cada iintervenção no APH seja adaptado a cada paciente e compensado por seu potencial ganho na sobrevida da vítima. Exemplos de situações que a relação tempo-intervenção implica que o tempo necessário para cada interveção no APH seja adaptado a cada paciente e compensado por seu potencial ganho na sobrevida da vítima.

Exemplos de situações que a relação tempo-intervenção é otimizda:

a) paciente com a pelve instável sendo uma possível fonte de sangramento que está causando um choque hemorrágico e a intervenção imediata é a imobilização pélvica com rápido transporte desse paciente para um centro de trauma;

b) hemorragia exsanguinante por um trauma em um membro e a conduta imediata é a utilização de um torniquete com transporte rápido ao centro de trauma.

Uma limitação importante do estudo foi que somente pacientes que chegaram vivos nos centros de trauma foram incluídos, o que pode gerar um viés de seleção, visto que os pacientes que chegaram vivos nos centros de trauma foram incluídos, o que pode gerar um viés de seleção, visto que os pacientes que morrem mais precocemente na cena poderiam impactar na associação TTAPH e mortalidade.

Referências:

  1. Ellis R, Wick P. 2018. PHTLS: Past, Present and Future. In: PHTLS – Prehospital Trauma Life Support. 9th edition. Burlington, Massachusetts: Jones & Bartlett Learning;
  2. Maegele M. In Acute Trauma Care, Time Matters but is not Everything. JAMA Surg 2019 Sep 25 [Epub ahead of print];
  3. Gauss et al. Association of Prehospital Time to In-Hospital Trauma Mortality in a Physician-Staffed Emergency Medicine System. JAMA Surg. 2019 Sep 25 [Epub ahead of print].

Nem tudo que “treme” é uma convulsão: pode ser uma parada cardíaca

Nem tudo que “treme” é uma convulsão: pode ser uma parada cardíaca

Este post é principalmente para quem trabalha com Regulação Médica em serviços de Atendimento Pré-Hospitalar de Emergência. Mas vale também para o atendimento daquele paciente que chega “convulsionando” na Sala de Emergência.

Uma das grandes qualidades dos profissionais que trabalham com atendimentos de Emergência é a capacidade de se antecipar às situações que vão abordar. É o famoso “estar ligado” nas condições que se apresentam.

Conforme os resultados de um estudo recente1, cerca de 4% das “convulsões” são na verdade paradas cardíacas (mais resultados serão mostrados em seguida). Apesar da baixa porcentagem de casos, ficar atento a essa forma de apresentação pode potencializar a chance de sobrevida dessas vítimas de parada cardiorrespiratória (PCR).

O problema primário durante a PCR é a perda súbita da perfusão cerebral. Como grande parte das vezes isso pode ser devido a uma fibrilação ventricular, alguns pacientes apresentam movimentos ou permanecem em uma posição rígida e isso é interpretado como uma crise convulsiva.

Veja nos quadros abaixo informações e resultados do estudo já mencionado anteriormente:

Adaptado de Schwarzkoph M et al.1

Adaptado de Schwarzkoph M et al.1

Outro resultado que chamou a atenção foi que, nos pacientes que tiveram atividade semelhante à convulsão durante a ligação telefônica, a duração (mediana) dessa atividade foi de 80 s. Portanto, a “crise” em geral parece ter uma duração breve.

Apesar dos atrasos significativos no reconhecimento da PCR e para iniciar a RCP nos pacientes com atividade semelhante à crise convulsiva, esse grupo de pacientes, no estudo, teve uma taxa de sobrevida maior do que o grupo em que não foi vista a “convulsão” como apresentação inicial da PCR.

Os autores observaram então que, durante o atendimento telefônico, se for descrita uma situação semelhante a uma crise convulsiva cuja duração for relativamente breve, deve-se atentar para a presença de respiração agônica (esta foi mais prevalente no grupo “convulsão” do que no grupo sem convulsão no estudo) e verificar se não há história prévia de convulsões. Tudo isso agregado aumenta a chance de ser uma PCR ao invés de uma crise convulsiva. Ao reconhecer a parada cardíaca, deve-se orientar sobre a realização de compressões torácicas enquanto as equipes das ambulâncias deslocam para o atendimento na cena.

“O mesmo raciocínio vale para a Sala de Emergência. Lembro-me de um caso em que uma paciente chegou à classificação de risco com queixa de dor torácica. Foi encaminhada para a realização de um eletrocardiograma e “convulsionou” durante o exame. Quando nos comunicaram na Sala de Emergência que essa paciente tinha “convulsionado na sala do Eletro”, rapidamente pedimos para trazê-la para a Emergência e já puxamos o carrinho de parada. Resumindo: ela estava em FV e foi rapidamente desfibrilada, retornando à circulação espontânea dois minutos depois. Apresentava um infarto com supra de ST no pós-PCR imediato. Tomamos as medidas necessárias e ela sobreviveu.”

Referência

1-Schwarzkoph M et al. Seizure-like presentation in OHCA creates barriers to dispatch recognition of cardiac arrest. Resuscitation. 2020 Jul 13;S0300-9572(20)30275-6. Online ahead of print.

Primeiros socorros em casos de incêndios

Primeiros socorros em casos de incêndios

Nesse texto aprenderemos como agir em uma situação de incêndio, e como prestar os primeiros socorros. Um incêndio pode acontecer de forma repentina, e os primeiros socorros a vítimas de incêndio deve ser rápido. Um incêndio é quando as chamas ou ocorrências de incêndios não controlados, que pode ser de extrema periculosidade para a saúde ou para a vida, e para estruturas. Vítimas de incêndio podem ter a saúde abalada ou a morte pela a inalação de gases e fumaça, quedas de estruturas, queimaduras graves.

Focos de incêndios em uma residência, prédio, local de trabalho, podem começar decorrente de vários motivos: vazamento de gás, descuido com pontas de cigarros, velas, falha na instalação elétrica, são diversos motivos para causar um incêndio, o fogo pode se espalhar rapidamente por toda área, é preciso manter a calma e agir rapidamente.

Precauções

Primeiramente a melhor coisa é a prevenção, sempre verificar se as instalações elétricas, instalações de gás, extintores estão de acordo com as normas de segurança, sempre mantenha produtos inflamáveis, produtos químicos, velas, isqueiros longe do alcance de crianças, sempre que sentir cheiro de gás em locais fechados tome todo cuidado possível não acendendo as luzes ou isqueiro pois uma pequena faísca pode provocar um incêndio, e abra as janelas e portas para que o gás possa sair, feche o registro do gás e peça para todos evadir o local, e ligue para o corpo de bombeiros se necessário, cuidado ao descartar pontas de cigarro sempre verifique se estão apagadas antes de descartar.

O que fazer em ocorrência de incêndio

O primeiro socorro em casos de incêndios imediatamente chame o corpo de bombeiros pelo número 193, se possivelmente cubra o rosto com uma das mãos para visualizar a saída, se tiver muita fumaça fique abaixado pois há mais oxigênio em baixo, e a temperatura é menor, e tente sair do local abaixado. A fumaça inalada é muito tóxica e é necessário que a vítima após sair do local use uma máscara de oxigênio para se recuperar.

Se o corpo da vítima tiver em chamar abafar o corpo dela com um cobertor, e ao retirar a vítima do local de incêndio deite a vítima no chão e a role. Se a vítima estiver com queimaduras, para qualquer tipo aplique água corrente fria da torneira por 20 minutos, caso não tenha água corrente fria, molhe alguns lençóis e dentre de 2 minutos alterne o lençol úmido para cada queimadura, e procure atendimento médico o mais rápido possível.

Não dê nada para a vítima comer ou beber, não passe pomadas, ou cremes sem orientação médica, não use gelo, remova todos os acessórios da vítima como: roupas, joias, bijuterias, pois as mesmas podem reter o calor e agravar a situação da vítima.

Em casos se a vítima estiver desmaiada

Se a vítima estiver desmaiada sem respirar, inicia a respiração boca a boca de forma correta.

  1. Deite a vítima de forma confortável e com a barriga para cima, apoie a cabeça da vítima sobre uma almofada, de forma em que o pescoço fique esticado para traz e o queixo para cima, verifique se há obstrução na boca da vítima se sim retire o objeto;
  2. Com os dedos tampe o nariz da vítima, e faça a respiração boca a boca jogando o ar dentro da boca da vítima, repetindo esse procedimento 20 vezes a cada 60 segundos, verifique se os sinais vitais da vítima respondem.
Se a vítima estiver desmaiada sem batimentos cardíacos é necessário realizar uma massagem cardíaca e respiração boca a boca.

Deite a vítima de forma confortável e com a barriga para cima, apoie a cabeça da vítima sobre uma almofada, de forma em que o pescoço fique esticado para traz e o queixo para cima. Estique os braços e apoie sua mão sobre a outra, coloque as palmas da mão no centro do tórax da vítima, se for adulto empurre suas mãos com força 2 compressões a cada 1 segundo, faça 30 seções de massagem cardíaca e inicie a respiração boca a boca.

Observação:

Se a vítima for uma criança ou bebê faça a massagem cardíaca com apenas as pontas dos dedos, para que não machuque a criança, proceda com 5 massagem cardíacas e assopre o ar na boca da criança levemente.

Nunca arrisque sua vida para salvar alguém de um incêndio, se não for um profissional qualificado. Empresas, locais de trabalho, escolas devem todas estar dentro das normas de segurança. Alguns locais devem possuir brigadas de incêndios devidamente preparados para os primeiros socorros em casos de incêndios, para evitar que pessoas comuns se arrisquem para salvar outras pessoas sem nenhum conhecido adequado.

Como se tornar um condutor socorrista?

Como se tornar um condutor socorrista?

O condutor socorrista é um profissional que conduz a ambulância e os equipamentos de socorro extra hospitalar até a vítimas de acidentes ou mal súbitos, transporta pacientes até unidades de pronto socorro ou entre unidades usando todas as técnicas de transporte para evitar acidente no trânsito, é necessário que o condutor socorrista durante a jornada de trabalho mantenha contato com a central via rádio para seguir suas orientações.

Além de transporte pacientes, equipamento de socorros e socorristas, o condutor socorrista é necessário ter horas em curso de atendimento pré- hospitalar ter noção em SBV suporte básico de vida, reanimação cardiopulmonar e imobilização.

Pré-requisitos para condutor socorrista:

  • Idade mínima 21 anos;
  • Ter CNH carteira nacional de habilitação categoria D ou E;
  • Mínimo ensino médio completo;
  • Ficha limpa;
  • Estar em dias com as obrigações eleitorais;
  • Preparo físico;
  • Controle emocional;
  • Ser capaz de trabalhar em equipe;
  • Curso de atendimento pré- hospitalar;
  • Conhecimento em Sbv suporte básico de vida, conhecimento em RPC reanimação cardiopulmonar e imobilização.

Salário de condutor socorrista

O salário de condutor socorrista pode variar de acordo com o estado e horas trabalhadas. O salário de um condutor socorrista de acordo com pesquisas no salário.com.br e CAGED ganha ente $1478,00 a $2810,87 levando em conta em regime de CLT com carteira assinada.

Carga horária de condutor socorrista

A carga horária de condutor socorrista é de 40 horas semanais.

Prepare- se: A profissão de condutor socorrista não é nada fácil precisa de muito estudo e dedicação. Antes de atuar na profissão é preciso passar por alguns cursos e treinamentos, onde aprenderá todas as técnicas de transporte e protocolos de atendimentos extra hospitalar e aprender como agir em uma situação de emergência no trânsito, e o retorno é garantido, pois a procura por esses profissionais só vem aumentando.

E aí, ainda ficou com alguma dúvida sobre traumas? Então, deixe um comentário com a sua pergunta que responderemos!

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